A verdadeira direita brasileira: Jovens contra o passado esquerdista

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Por CarlosArouck

A pesquisa AtlasIntel de 2025 indica uma mudança consistente no alinhamento político do país: 42% dos brasileiros se identificam com a direita, enquanto 40% declaram preferência pela esquerda. O dado rompe a percepção de equilíbrio entre os dois campos e mostra que a demanda por menos intervenção estatal e maior liberdade econômica ganhou alcance nacional.

O recorte geracional reforça essa inflexão. Os boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e parte da Geração X (1965–1980) ainda mantêm preferência pela esquerda, reflexo de décadas marcadas pela influência de governos de perfil social-democrata. Nas faixas mais jovens, o movimento se inverte. Os millennials (1981–1996) já registram maioria pró-direita, com 51%. A Geração Z (1997–2010) amplia a diferença, com 52% contra 31%. Os números se repetem em diferentes regiões e sugerem uma reordenação estrutural da opinião pública.

Entre os mais jovens, cresce a rejeição a políticas associadas ao intervencionismo estatal e ao uso prolongado da máquina pública como instrumento político. Nesse ambiente, temas como liberdade econômica, responsabilidade individual, soberania nacional e críticas ao globalismo ganham tração. A adesão a esses pilares reflete a percepção de que modelos adotados nas últimas décadas não responderam às crises fiscais nem ampliaram oportunidades.

Os dados afastam a tese de empate e mostram que a direita avança com base sólida nos grupos etários que definirão o futuro político do país. A agenda que articula família, ordem, identidade nacional e economia de mercado deixou de ser nicho e passou a ocupar parte central do debate. A esquerda preserva influência entre gerações mais velhas, mas perde protagonismo à medida que novos eleitores consolidam outro eixo de referência política.

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