Por Miguel Lucena
Brasília, que já viu cada coisa, agora descobriu que também dá cogumelo alucinógeno em terreno irrigado a dinheiro fácil. A PCDF desarticulou a rede que produzia e distribuía os tais fungos mágicos, responsáveis por movimentar R$ 26 milhões em um único ano.
O curioso é o bastidor da história. Contam que um usuário, mais ligado no além do que no aquém, foi encontrado chupando uma carteira de dinheiro como se fosse uma manga espada madura. Dizem que até bateu palmas, satisfeito com a doçura do suco que escorria dos bolsos.
Enquanto a polícia recolhia provas e prendia os envolvidos, o sujeito jurava que estava no meio de um pomar. Para ele, não era “cédula de real”, era polpa tropical. Vai ver pensou que o Banco Central tinha virado fazenda e que os caixas eletrônicos estavam carregados de frutas.
No fim, ficou a lição: com cogumelo ou sem cogumelo, quem chupa carteira sempre acaba mal. Uns pela ilusão, outros pelo crime.