Dados sigilosos de processos em apuração não poderiam ser abertos, por isso reunião foi a portas fechadas.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o Feminicídio, da Câmara Legislativa (CLDF), se reuniu com o secretário de Segurança, Anderson Torres, na tarde desta desta segunda-feira (25) a portas fechadas.
Ele alegou que dados sigilosos ou ainda em processo de apuração seriam colocados em pauta. O secretário, após explanação inicial respondeu a indagações dos parlamentares.
Entre os principais questionamentos que constam no relatório da CPI está a distribuição orçamentária para investimento em políticas públicas de proteção à mulher. De acordo com o documento não há especificação do montante destinado, especificamente, à capacitação em violência de gênero. “E, por fim, tampouco é possível identificar o orçamento próprio destinado a uma delegacia de polícia, como é o caso da Delegacia Especial de Atendimento a Mulher”, segundo texto.
Foi solicitada pelos deputados a supressão dos termos “ciúmes” e “surto psicótico” como motivos para casos de feminicídio nos relatórios da Segurança. O secretário informou que os termos foram e o texto sofrerá alterações pertinentes.
Na visão do deputado Fabio Felix (PSOLl) e relator da CPI, eles retrocedem para os crimes passionais e fortalecem argumentos da defesa dos réus para negar o crime de gênero.