A questão da mulher em situação de violência é encarada pela secretária da Mulher do Distrito Federal como uma missão que é comprida por meio de ações com trabalho pactuado entre secretárias de estado, deputados distritais com bons resultados
No mês em que as mulheres, mais do que ninguém, comemoram o 13º aniversário da mais importante lei de proteção para elas, a Lei Maria da Penha, o Tudo Ok Notícias entrevista a secretária da Mulher do Distrito Federal, Ericka Filippelli.
Determinada, contou ao longo de meia hora de entrevista, as ações que muito tem contribuído para melhorar a qualidade da importante parcela da população do Distrito Federal, as mulheres.
A principal mensagem da secretária é que sempre há um amanhã, no qual você, mulher, poderá romper com o passado de situação de violência. Mas também lembrou que a mulher é corajosa e deve usar essa coragem para mudar. Não esperar que a situação de violência, de abuso sexual, ou mesmo assédio moral, perdure. É preciso denunciar, mesmo que você não seja quem está em situação de violência.
“O que acontece com a mulher e a gente tem que entender é que ela já vem de uma situação de tanta fragilidade emocionalmente, psicologicamente, fisicamente, então, para ela tomar uma atitude é difícil”, pondera Éricka.
E, ao complementar, frisa que “para isso nós temos equipamentos preparados”.
“Gente, nosso pessoal da Secretaria da Mulher, nossos servidores de carreira, os servidores que estão aqui conosco são de excelência. Eu posso falar isso de coração. Todos eles, de uma qualidade técnica impressionante. Então, eles estão preparados para atender vocês”, sublinha a secretária.
A entrevista a seguir é um convite à mulher para se sentir mais forte e lutar pelo amanhã, melhor, o qual dependerá da atitude a ser tomada, sem postergar o que deve ser feito.
Confira, seguir, a entrevista ao Tudo OK Notícias da secretária da Mulher do Distrito Federal:
Tudo OK Notícias – Antes de a senhora assumir a pasta a senhora tinha planos ambiciosos e, hoje, na secretaria da Mulher, a senhora já conseguiu implantar os seus projetos, ou ainda está caminhando devagar?
Ericka Filippelli – Não. Na verdade, se for parar para pensar que nessa secretaria é uma adjunta de uma subsecretaria e com essa mesma estrutura a gente fez tanta coisa. Reabrimos o espaço do CEAM da 102 Sul, não sei se você conhece, mas é um espaço muito inovador. Levamos Defensoria Pública para dentro, isso quer dizer acesso a atendimento às mulheres em situação de violência. Ele foi todo reformulado e, enfim, é um espaço preparadíssimo para atender as mulheres em situação de violência.
No dia 8 de março, foi lançado a rede Sou Mais Mulher. Fizemos pactuação como o BRB, o espaço Empreende Mais Mulher (que está no prédio onde funcionam a Agência do Trabalhador e o programa de microcrédito PROSPERA, no setor central de Taguatinga) é fruto dessa parceria. E essa rede ela tem como objetivo trazer as empresas públicas e privadas para pactuar comigo sem troca de orçamento, nada disso, transferência de recursos, apenas incentivando as empresas, as instituições a promoverem ações políticas para as mulheres. Já pactuamos com a NOVACAP, foi a primeira a pactuar.
Vamos começar a fazer ciclo de palestras nos canteiros de obras. É exatamente isso, trazendo a política para dentro da empresa, da instituição. Pactuamos com a CEASA, com o Instituto Avon Nacional e com a Rede Mulher Empreendedora do Brasil. Têm 25 instituições em pactuação, agora.
Lançamos, agora, no dia 30, o espaço Empreende Mais Mulher em Taguatinga. Lançamos um programa muito interessante que é O Amor Sem Violência, no dia 12 julho em parceria com a Secretaria da Educação. Então, para tudo isso em seis meses, eu acho que está dentro da nossa programação. Porque a nossa programação ela é bastante audaciosa. Essa é ordem do governador Ibaneis e eu estou cumprindo.
Tudo OK Notícias – O balanço que a senhora faz, então, é que durante seis meses a sua pasta andou com o apoio de várias pastas?
Ericka Filippelli – Porque a política das mulheres ela é uma política transversal. Eu não posso só falar da política para as mulheres sem falar em emprego, trabalho, Secretaria de Trabalho, Saúde.
Tudo OK Notícias – Com quais secretarias a senhora tem parcerias?
Ericka Filippelli – Praticamente, com todas. Analisando a necessidade da mulher vamos entender que em todas as áreas tem como abrir um espaço e abrir a percepção da secretaria para essa questão da mulher. Por exemplo, eu tenho excelente articulação na Secretaria de Segurança, o secretário Anderson Torres é um excelente parceiro. No dia 8, foi lançado ações em conjunto, essa questão da tornozeleira é uma ação da Secretaria de Segurança Pública, mas nós apoiamos. E queremos fazer outra interface com eles, em relação aos autores de violência.
Até o atendimento às mulheres em situação de violência na DEAM elas são encaminhadas ao CEAM, que é o nosso Centro Especializado de Atendimento a Mulher no Metrô. Queremos lançar agora um comitê voltado para o enfrentamento à violência e ao feminicídio que é do governo e isso já está em andamento e a Secretaria de Segurança é nossa parceira. Tem várias ações em parceria. A Secretaria de Trabalho e o BRB é a nossa parceira no Espaço Empreende Mais Mulher. Ela nos cedeu o espaço e as políticas voltadas para a questão da capacitação do fornecimento de linha de crédito, como eles têm um programa chamado PROSPERA, tem esse recorte voltado para a mulher. Então, ele também é nosso parceiro.
Tudo OK Notícias – Como está a parceria com o Governo Federal, principalmente com presidente Jair Bolsonaro que é um pouco radical com as mulheres e temas polêmicos.
Ericka Filippelli – É, na verdade, é assim, eu vim da Secretaria Nacional há dois anos. Eu tenho excelente relacionamento tanto com a ministra Damaris, quanto com a Cristiane Brito, ela esteve inclusive na inauguração do espaço Empreende Mais Mulher. Tanto a Damaris, quanto a Cristiane tem dito que elas querem fazer do DF referência. E a gente tem potencial para ser.
Tudo OK Notícias – Quais projetos a senhora apresentou para elas?
Ericka Filippelli – Esse Empreende Mais Mulher é um projeto que ela ficou encantada. Ela quer estudar a viabilidade de levá-lo para outros estados. Tem um programa que a gente também está implementando que é o atendimento às mulheres nos bares e restaurantes, preparando a rede, tanto os funcionários, que trabalham nesses ambientes, quanto o próprio ambiente com relação ao enfrentamento ao assédio e à violência também ela mostrou bastante interesse. Pedi a ela a questão da Casa da Mulher Brasileira, que é um equipamento que é do Governo Federal. Na verdade, Temos um convênio de manutenção. O Governo Federal tem a casa, construiu a casa, em três meses depois rachou a casa, e temos um convênio vigente. Tenho ido bastante lá, porque para nós é prioritário ter essa casa funcionando no Distrito Federal.
Tudo OK Notícias – Não tem como a secretaria estar envolvida dentro das escolas, principalmente, já colocando na mente das crianças a importância da valorização da mulher com relação à violência?
Ericka Filippelli – É, vamos para a área de Educação. Conversamos bastante com o secretário Rafael Parente e apresentamos o Amor Sem Violência. Lançamos no dia 12 de junho, uma ação que é já fruto da Rede Sou Mais Mulher, porque quem veio como parceiro foi o Instituto Avon. Eles já tem um trabalho voltado para a sede e fez uma ação muito bonita. Já estamos construindo um cronograma para o segundo semestre e a ideia é justamente ir para as escolas, conversar com os jovens.
Estamos pegando mais nono ano e ensino médio, sabemos que é nessa idade que eles começam a se relacionar, que eles já tem ali construídos alguns estereótipos de relacionamento e é o momento de tentar desconstruir de uma forma lúdica. A nossa ideia é cada vez mais trazer ações, atividades para dentro desse programa. Atividades culturais, a ideia do secretário é trazer um momento de produção de vídeo, de arte, de música, voltada para essa questão do enfrentamento da violência. É um dos programas-piloto nossos que está no nosso coração mesmo o Amor Sem Violência.
Tudo OK Notícias – A senhora já tem junto com a Secretaria de Segurança Pública números fazendo uma comparação entre o ano passado e este ano, nos seis meses?
Ericka Filippelli – Eu não tenho os números exatos, mas no balanço da Secretaria de Segurança, que foi publicado a mais ou menos 15 dias, o que se mostrou foi que o feminicídio se mantém, o número de feminicídios com o ano passado. Finalizamos o ano de 2018 com 29 casos, sendo que dos 29, um foi descaracterizado.
No Distrito Federal, todas as mortes de mulheres são investigadas como feminicídio, depois caso se identifique que não é, então aí, no caso, ela é descaracterizada. Então foram 28 casos e até o momento nós temos 15 casos. Agora, aumentou o número de denúncias e aumento o número de tentativas de feminicídio. E a nossa avaliação é que isso não né negativo. Denúncia não é negativo. As pessoas estão com mais coragem de falar e buscar os equipamentos.
O que nos assusta é uma pesquisa da Secretaria de Segurança que diz que 72,8% das vítimas de feminicídio, desde a criação da lei em 2013 até hoje não procuraram nossos equipamentos, nem delegacia da Mulher, nossos centros especializados de atendimento. São 74, dessas 72,8% não buscaram nossos equipamentos, nem um B.O., nada.
Tudo OK Notícias – A senhora tem alguma mensagem para as mulheres, violentadas sexualmente, abusadas, assediadas, humilhadas, porque é necessário um acompanhamento psicológico, como é que a Secretaria da Mulher está trabalhando para reverter esse quadro que é tão triste?
Ericka Filippelli – É uma realidade e vamos vencer isso de uma forma coletiva, trazendo a sociedade para perto. Por isso, criamos a rede Sou Mais Mulheres. A ideia é realmente incentivar instituições a promoverem ações políticas para as mulheres. Não é só o governo que irá resolver isso. É fruto de uma construção cultural e que precisa ser desfeita. O papel do estado está sendo cumprido.
Temos o CEAM da 102 Sul, o CEAM no Jardim Roriz, em Planaltina. E vamos inaugurar, agora no mês de agosto, o CEAM de Ceilândia, que está abaixo da Feira da Ceilândia. Então, esses espaços são preparados para receber, acolher essas mulheres.
E o espaço Empreende Mais Mulher ele nasce com uma inovação também, porque entendemos que grande parte das mulheres, elas continuam nessa situação de violência porque elas não têm uma possibilidade de escolha. Muitas não são autônomas, não são empregadas. Queremos uma proposta audaciosa, precisamos inverter a lógica das mulheres em situação de violência, abrindo portas e preparando nossa equipe para acolhê-las.
Sei que é difícil a mulher buscar o poder público para enfrentar essa situação de violência, porque não é uma situação de violência comum, que acontece com uma pessoa que você não conhece. Imagina que é uma situação que você vive com seu companheiro, seu marido, seu namorado, muitas vezes o pai dos seus filhos.
Então para a mulher ter coragem de ir até esses equipamentos é algo assim que é muito difícil para ela. Mas entendemos que essa atitude de coragem vale vida. E precisamos também engajar a sociedade. Estamos lançando uma campanha, não sei se vocês viram, que você não precisa ser vítima para denunciar. A Secretaria de Segurança também está com uma campanha Meta a Colher no mesmo sentido.
Nos incomoda o fato de que as mulheres não denunciam. As famílias sabem, muitas vezes, que as mulheres estão vivendo situação de violência e também não denunciam. Então, todo mundo pode denunciar. E é o que a gente vê, é uma forma de ela se proteger, se ela não denunciar o estado não sabe que está acontecendo e não tem como atender.
Tudo OK Notícias – Nas regiões administrativas do Distrito Federal, tem uma região que chama mais a atenção que precisa que o estado esteja mais presente?
Ericka Filippelli – Chama muito a atenção, além dos CEAMs, que tem 9 núcleos de atendimento à família, que funcionam, geralmente, no Ministério Público e no Tribunal de Justiça. Pegando os CEAMs, integrando também a rede de assistência, os CREAS, principalmente que atendem essas situações o que me chama muito a atenção é São Sebastião, porque lá não tem CREAS, não temos equipamentos da secretaria. O Recanto das Emas, pelo tamanho, pela dimensão não tem nenhum equipamento da mulher. Temos olhado com bastante carinho para essas regiões. Está nas nossas propostas de emenda parlamentar a construção de outros CEAMs, ou até mesmo a montagem e até, com esperança para um concurso e que possamos montar equipes que atendem nesses locais.
Tudo OK Notícias – Por que não trabalhar com a administração, achar um lugar para acomodar essas pessoas?
Ericka Filippelli – Tem até algumas administrações que oferecem espaço. Estamos estudando e aprofundando e vendo as condições físicas desses espaços oferecidos pela administração pública.
Tudo OK Notícias – A senhora tem trabalhado em parceria com os deputados da Câmara Distrital?
Ericka Filippelli – Bastante. Uma das linhas que para nós aqui é prioridade é compreender que pela nossa política ser transversal, por entender a dimensão que é a política para a mulheres, sabendo que uma mulher em situação de violência ela adoece a sociedade, ela adoece a família. Não é que ela adoece, essa situação dela traz adoecimento para todo o contexto. E é uma mulher que vai ter muita dificuldade mercado de trabalho, tem muito mais problema de saúde.
Tem um impacto muito direto na sociedade. Infelizmente, nem todos os governos entendem, a gente tem um governador muito sensível para essa causa. Isso é muito positivo. Temos ido a todos os eventos, recentemente no Brasília Moto Capital, levamos nosso ônibus lilás, com ações mobilizadoras.
Agora mesmo em agosto que é mês de comemoração da Lei Marinha da Penha, nós vamos fazer ações mobilizadoras na Rodoviária, no BRT, no Metrô, nós, tá? Secretária, adjunta, grupo, servidores e quem quiser ir conosco para divulgar. A gente vai entregar nosso material e os deputados têm nos apoiado bastante, assim, tem muito mesmo.
Tudo OK Notícias – Remédio não existe, infelizmente, porque isso é um crime, maltratar uma mulher. As redes sociais vêm a contribuir para que seja divulgado, para que a pessoa possa denunciar no número 180?
Ericka Filippelli – É, ajuda sempre porque entende também que a mulher encontra dificuldade de se expor, para receber informações. Então, é importante ela entrar em contato, nós temos as nossas redes também, tem a página da secretaria da Mulher, tem também o nosso site. É importante ela buscar informações. Temos visto várias mulheres que tem exposto as suas histórias e têm motivado as outras mulheres a denunciarem, isso é importante também. O lado positivo. Toda a rede social tem o lado positivo e o negativo. O lado positivo, com certeza, é muito maior.
Tudo OK Notícias – Por exemplo, um grupo da secretaria, para justamente receber e acolher essas demandas dessas mulheres que são abusadas sexualmente, ou sofrem assédio moral no trabalho? O que tem muito…
Ericka Filippelli – Tem muito. A gente agora está ativando o WhatsApp. A gente divulga esse número.
Tudo OK Notícias – Qual é o número, pois temos que divulgar…
Ericka Filippelli – Temos um cartão digital, por favor nos ajude a divulgar. A ideia é justamente essa. A gente abrir vários canais. Estivemos na Campus Party, num hackathon, fiquei muito entusiasmada com um aplicativo justamente voltado para grupo de mulheres que se ajudam.
Tudo OK Notícias – Qual a mensagem de esperança que a senhora deixa para essas mulheres que atualmente sofrem com a violência física, psicológica, moral, assédio? O que falar para essas mulheres?
Ericka Filippelli – Olha, eu sempre digo que tem amanhã. Mas eu tenho muita confiança no amanhã. E a mulher ela tem uma capacidade muito interessante de se reinventar, de enfrentar as dificuldades da vida.
Eu acho que a própria maternidade nos ensina isso. Eu sou mãe de dois meninos. Amanhã, inclusive, meu filho vai fazer 16 anos. Mas acho que é isso, sabe, é a nossa capacidade, nossa resiliência, nossa capacidade de enfrentar dificuldades.
Então, acreditem no amanhã, mas tenham coragem, porque, nós mulheres, nós somos corajosas. Precisamos enfrentar algumas dificuldades em determinados momentos para depois colher um amanhã feliz. E existe vida amanhã. Existe uma nova história que só pode ser construída se você tiver a coragem de romper com o seu passado, com essa situação de violência.
Muitas mulheres deixam de denunciar porque elas acham que tudo vai mudar. E não muda. Muito pelo contrário. Um dia desses, um amigo falou para mim, estava passando uma dificuldade que não tinha a ver com violência. Eu estava assim, ‘vou esperar mais um pouco para tomar uma atitude’. Ele falou assim: ‘Você já viu como as mulheres, Éricka, tem uma facilidade de adiar a tomada de decisão porque é da nossa natureza.
Então, assim, o meu conselho é esse. Reproduzir o conselho que ouvi, que você tem coragem de denunciar, de enfrentar essa situação.
Tudo OK Notícias – Qual sua relação com o governador Ibaneis Rocha, Paco Britto, a primeira-dama, Mayara Noronha e a vice-primeira-dama, Ana Paulo Hoff?
Ericka Filippelli – É muito boa, conheci o Ibaneis antes de ele ser candidato a governador. Existia a possibilidade de ele ir ao MDB e estava fazendo ações pelo MDB Mulher e o convidei para ir comigo numa ação no P SUL e ele foi. E, ali, começou essa minha relação com ele, de muito carinho, de muito respeito. Eu, realmente, gosto muito dele. E me sinto muito honrada pelo convite que ele me fez.
O Paco é um amigo muito próximo também, sempre foi próximo da minha família, do meu sogro. E uma pessoa que sempre teve braços abertos comigo, me acolheu. Em todas as oportunidades em que ele está comigo, participa dos nossos eventos, ele sempre foi muito caloroso e carinhoso, tanto comigo, quanto com a equipe, com a nossa política. Sempre ele fala que essa política é importante.
Agora, a primeira-dama e a Ana Paula é um caso a parte, porque elas além de estarem ali, à frente do governo, como primeira-dama, como esposa de vice-governador elas são muito apoiadoras, engajadas. As duas me surpreenderam positivamente, de forma extraordinária porque a Mayara é cheia de vontade da fazer, é uma jovem. Ela é muito acelerada. Ela fala que sou (acelerada). E tem um bebe, um bebezinho de sete meses, mãe, eu sei como é isso.
E ela poderia muito bem ficar cuidando do seu bebê, cuidando da sua maternidade e a admiro por isso, porque ela é mãe, dá atenção para o seu filho, tem olhado, com muito carinho, muito amor para as pautas sensíveis a nossa cidade.
E a gente precisa de um pai forte, que é governador Ibaneis, que ele é muito firme, muito atuante. Ele passa essa energia para nós. E passa essa ideia de unidade, de força, de integração e de esperança para todos os secretários e ela tem sido uma boa mãe do DF. Tem abraçado campanhas importantes, ações importantes. Eu acho que o DF ganhou aí.