Por Josiel Ferreira
Persistindo em seus surtos imaginários, onde a realidade vivenciada pelo povo difere em muito daquela cantada em prosas e versos que compõem seus discursos encardidos por mentiras, “enrolados” em suas rodas de conversas fiadas e pautados em dados estatísticos manipulados, o socialista Rodrigo Rollemberg (PSB), atual ocupante do Palácio do Buriti, amargou mais um constrangimento político diante de possíveis aliados.
O Socialista, demonstrando desconhecer o real nível de violência e índice de criminalidade que aflige a Capital da República, uma vez que a tão propaganda redução de registros policiais não corresponde à diminuição de criminalidade…
Ao contrário, a diminuição dos Registros de Ocorrências Policiais tem como fato gerador o descrédito que goza a política socialista de segurança pública implementada pelo Chefe do Executivo local, o excesso de Delegacias e Postos Comunitários da PMDF fechados, o déficit de efetivo das duas Corporações, total sucateamento da estrutura e logística dissimulando uma criminalidade que é infinitamente superior àquela que Rollemberg orgulhosamente apresenta em um balanço de seus três anos de governo fracassado e insatisfatório, afirmando a existência da maior redução absoluta nos últimos 15 anos (15,8%) da taxa de homicídios.
Mas a tarefa de trazer a verdade a público não coube a seus opositores, eis que a festa durou pouco tempo. Coube a honrosa missão de desmentir Rollemberg e bem informar o povo, vítima da violência e da criminalidade local, ao Departamento de Estado norte-americano que através de documento fundamentado incluiu quatro regiões de Brasília na lista de cidades em que turistas e funcionários do governo dos Estados Unidos (EUA) não são recomendados a visitar no Brasil.
Entre os locais citados estão as regiões de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. A recomendação inclui, ainda, o alerta para “bairros de favela” em cidades brasileiras como Rio de Janeiro e Recife.
O Departamento de Estado norte-americano -, cita, ainda, como alerta de “áreas perigosas”, a estação Rodoviária Central de Brasília, especialmente no período entre 18h e 6h da manhã.
O GDF contesta a inclusão das regiões do DF na lista de alerta. Em nota, o Buriti diz “rechaçar” essa colocação do Departamento de Estado dos Estados Unidos. “A realidade da segurança das quatro cidades citadas não pode ser comparada com outras localidades violentas no Brasil e no exterior”.
De acordo com o documento americano, a “alta taxa de criminalidade” na maioria dos centros urbanos brasileiros, principalmente em transportes públicos, setores hoteleiros e áreas turísticas.

Para o Delegado de Polícia Civil do DF, Miguel Lucena, a inclusão do Distrito Federal na lista de risco elaborada pelos Estados Unidos, “É resultado de uma política de segurança sem efetividade, baseada em muita roda de conversa e pouca providência concreta, como a recomposição dos efetivos das Polícias Civil e Militar. A reabertura das 20 delegacias que seguem fechadas e manutenção da paridade da Polícia Civil com a Polícia Federal, retirada pelo Governo Rollemberg”. Ele afirma que falta policiamento nas ruas, as cidades foram tomadas pelas drogas e a Rodoviária do Plano Piloto virou terra de ninguém, com os craqueiros exercendo seu sagrado direito de se drogar à vontade e à vista de todos e os marreteiros aplicando seus golpes diários.
Ouça áudio Delegado Miguel Lucena.
Vale lembrar que as estatísticas criminais da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, revelando que o número de estupros aumentaram 32% em 2017, em comparação com 2016, apontam balanço da Secretaria de Segurança Pública divulgado nesta segunda-feira (8).
