“Não há nenhuma intenção de prejudicar estados”, diz Queiroga

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Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiência pública interativa para tratar sobre o PLS 264/2017 que altera a Lei que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde. Em pronunciamento, diretor de Avaliação de Tecnologia em Saúde da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

O Ministério da Saúde esclareceu na manhã desta 4ª feira (18) os ajustes que foram feitos na distribuição de vacinas no país, que acontece agora por faixa etária decrescente, considerando a população acima de 18 anos que ainda não recebeu a 1ª dose

 

São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal já questionaram na justiça a distribuição do Ministério.

O secretário-executivo Rodrigo Cruz explica que, após os grupos prioritários, se fez necessário “tirar uma fotografia do País, para ver em que cenário a gente se encontrava, em termos de qual a população acima de 18 anos daquele estado e a quantidade de vacinas enviada”. Ele também informou que São Paulo não recebeu mais doses do que deveria. O que estamos fazendo é uma calibrada na distribuição”, afirmou.

Ele disse ainda que os estados estão recebendo o quantitativo de vacinas relativo ao número de pessoas, acima de 18 anos, que ainda precisam se vacinar, considerando a quantidade de doses entregues pelos laboratórios a cada nova distribuição. Sobre a vacinação de crianças e adolescentes, o governo explicou que a distribuição será ajustada e será feita com imunizantes da Pfizer. “Como vou vacinar adolescente em um estado e em outros pessoas de 30 anos?”, questionou o ministro Marcelo Queiroga, afirmando que a campanha não termina com aplicação de uma dose apenas.

“Os estados estão recebendo o quantitativo de vacinas relativo ao número de pessoas, acima de 18 anos, que ainda precisam se vacinar, considerando a quantidade de doses entregues pelos laboratórios a cada nova distribuição”, afirma o Ministério.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta 4ª feira (18.ago) que já foram distribuídas mais de 207 milhões de doses no país.Ele também informou que mais de 70% da população vacinada com a 1ª dose e 30% com as duas doses.

“Mais de 1 milhão de brasileiros são vacinados todos os dias. Isso mostra a fantástica capacidade do Brasil em vacinar. Inclusive já estamos ultrapassando muitos países que começaram a vacinar mais cedo. O nosso PNI é reconhecido no mundo inteiro”, disse o ministro.

O ministro fez um alerta a estados que observem os prazos entre as doses para que não falte imunizante no braço dos brasileiros.

“Se cada estado decidir fazer sua própria regra, o Ministério da Saúde não consegue entregar as vacinas a tempo e isso atrasará nossa campanha”, afirmou ao pedir um pacto nacional.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta 4ª feira (18.ago) que a aplicação da 3ª dose da vacina contra covid-19 deverá começar pelos grupos prioritários de idosos e profissionais de saúde.

Ele voltou a dizer que o Ministério aguarda resultado de estudo da CoronaVac,uma vez que a pasta já tem relatórios das demais vacinas.

Queiroga também voltou a dizer que considera diminuir o intervalo entre as doses da vacina Pfizer para 21 dias a partir de setembro. “Se fizermos isso, em outubro teremos mais de 75% da população vacinada”, declarou.

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