O vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto e o secretário de Projetos Especiais, Everaldo Gueiros estiveram, nesta segunda-feira (29), reunidos com dirigentes da empresa Siemens, em Berlim.
A possibilidade de uma parceria público-privada (PPP) na área de infraestrutura urbana foi uma das pautas do encontro. Britto afirmou que assim como a Siemens, outras companhias da Alemanha, interessadas em investir, serão bem recebidas no Distrito Federal.
A delegação do GDF teve a oportunidade de conhecer detalhes do projeto “Cidades inteligentes ”, e debater sobre o desenvolvimento de soluções que promovam melhorias da qualidade de vida e dos serviços que são oferecidos à população urbana, aprendendo um pouco mais sobre eletromobilidade.
O vice-presidente sênior da empresa, Christian Hoffman, disse que o Distrito Federal é de grande importância para a Siemens, uma vez que o que se fizer lá terá impacto e influência ‘role model’ no restante do país. Hoffman recordou que a empresa alemã tem presença mais do que secular no Brasil, “período ao longo do qual viu o país se transformar de maneira notável”, e que, portanto sua confiança no futuro continua inabalável.
Britto observou que a Siemens participou da verdadeira revolução energética no Brasil que teve lugar na segunda metade do século 20 e também da construção de Brasília. “Queremos agora que essa cooperação continue, para ajudar o Distrito Federal a criar uma economia dinâmica e moderna, que permita romper com o modelo original, burocrático e dependente do funcionalismo e das benesses estatais, e nos colocar efetivamente no século 21, de forma competitiva e sustentável”. O vice-governador rememorou que essa é uma das bandeiras que Ibaneis levantou durante sua campanha.
O vice-governador destacou que “temos de nos livrar dos preconceitos que nos impedem de evoluir, como o fizeram muitos países asiáticos, na trilha da verdadeira modernidade, onde a eficiência mostra-se como o verdadeiro caminho para o desenvolvimento e a justiça social!”.
Britto citou como exemplos notáveis a Coreia do Sul e a Malásia, países democráticos e emergentes, e apontou ainda como exemplo o que vem acontecendo em termos de crescimento com Bangladesh e o Vietnam. “Não podemos ficar para trás”, concluiu. (DP)
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