Porteiro preso por três anos com base em fotografia é libertado pelo STJ

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Paulo Alberto da Silva Costa está preso desde 2020 por erro da Polícia Civil — Foto: Reprodução/TV Globo
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Paulo Alberto foi reconhecido por foto em 62 processos e passou três anos detido no Complexo Penitenciário de Bangu

 

 

 

O porteiro Paulo Alberto, de 36 anos, deixou a prisão nesta sexta-feira após passar três anos detido com base apenas em uma fotografia. A liberdade do porteiro foi determinada na última quarta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que expediu o alvará de soltura. Paulo Alberto foi reconhecido por foto em 62 processos e estava cumprindo pena no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A irmã do porteiro, Paula Amanda Silva, e a mãe, Maria José Vicente, aguardaram ansiosas a saída do parente na porta do presídio. Paulo Alberto foi preso em 2018, após ser identificado por uma fotografia em um processo de roubo. A partir daí, foi reconhecido em outros 61 casos semelhantes.

O caso ganhou repercussão na imprensa e gerou indignação em diversas pessoas que acreditam que o porteiro foi vítima de um erro judiciário. O advogado de defesa de Paulo Alberto afirmou que a prisão foi baseada em um equívoco, pois seu cliente jamais cometeu qualquer crime.

A liberdade do porteiro foi comemorada por familiares e amigos, que esperam agora que a justiça seja feita e que seu nome seja finalmente limpo. O caso serve como um alerta para que as investigações sejam mais precisas e criteriosas, evitando injustiças como a sofrida por Paulo Alberto.

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