Ashli Babbit era veterana da Força Aérea e fervorosa trumpista, segundo marido
Uma mulher morreu depois de ter sido baleada nesta quarta-feira (6) durante a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump.
A emissora de TV KUSI, de San Diego, na Califórina, falou com seu marido e informa que se trata de uma militar veterana. Ashli Babbit serviu por 14 anos na Força Aérea e seu companheiro disse que ela era muito patriota e grande apoiadora de Trump.
Mais cedo, o jornal “Washington Post” afirmou que ela foi atingida no ombro. A polícia investiga o que aconteceu.
“Mulher branca, baleada no ombro”, disse um dos atendentes que a levou a uma ambulância com paramédicos que chegou ao local para prestar socorro, de acordo com o Washington Post. Policiais do Capitólio abriram caminho para que o veículo se aproximasse.
Diversos relatos na imprensa já falavam de uma mulher gravemente ferida, retirada ensanguentada de dentro do salão onde ocorria a sessão que iria certificar a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020.
Apoiadores de Trump, que não aceitam o resultado, interromperam a sessão ao invadir o local. Deputados e senadores foram retirados do prédio pouco antes da invasão.
Em mensagem nas redes sociais, o presidente Donald Trump pediu que os seus partidários protestassem “pacificamente” e que confiassem nas forças de segurança americanas. Entretanto, momentos antes, houve vandalismo e confrontos durante a tentativa de invasão, quando extremistas conseguiram ultrapassar as barreiras de segurança e entrar no Capitólio.
Por causa dos confrontos, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, declarou toque de recolher na cidade a partir das 18h (locais, 20h de Brasília). A medida ficará em vigor por 12 horas. A prefeitura também fechou os centros de testagem para a Covid-19 até amanhã.
O governador de Virginia, Ralph Northam, declarou estado de emergência e também estabeleceu um toque de recolher a partir das 18 horas nas regiões de Arlington e Alexandria, que ficam nas proximidades de Washington DC.