O anúncio do novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, como substituto de Flávio Dino, trouxe consigo uma atmosfera de insatisfação no Partido Socialista Brasileiro (PSB), agravando ainda mais as relações com o presidente Lula. A gota d’água foi a renúncia de Ricardo Cappelli ao cargo de secretário executivo, em virtude da recusa do partido em aceitar qualquer forma de rebaixamento.
Como possível substituto de Cappelli, surge o nome de Manoel Carlos de Almeida, que assessorou Lewandowski por uma década no Supremo Tribunal Federal (STF). A escolha não apenas mantém a expertise na pasta, mas também reforça os laços entre o novo ministro da Justiça e a sua equipe.
O PSB, ao recusar a diminuição da exposição midiática de Cappelli, revela sua estratégia de manter o nome em destaque para buscar uma vaga no Legislativo pelo Distrito Federal. O partido parece estar disposto a manter sua visibilidade e influência política na região.
A indignação no PSB tem origem no rebaixamento de Márcio França, que foi designado para o Ministério de Micro e Pequena Empresa. A situação piorou com a perda da vaga de Flávio Dino, acentuando as tensões internas e evidenciando um momento delicado na relação entre a legenda e o governo.