Em dois leilões de bens confiscados do tráfico de drogas organizados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), que pertence ao ministério da Justiça, de Sergio Moro, houve arrecadação, de R$ 400 mil, e atingiram quase R$ 2 mi.
Os leilões fazem parte da estratégia de Moro para sufocar as finanças das quadrilhas por meio do confisco patrimonial.
No primeiro ano da nova estrutura da Senad, o Ministério da Justiça viabilizou os instrumentos necessários para um “salto expressivo” na gestão dos ativos, como a contratação de leiloeiros, que deve ser concluída ainda no primeiro semestre.
Carros, motos, caminhões, um barco e até mesmo uma casa estão entre os itens leiloados nos Mato Grosso, estado que, junto com São Paulo, levantou quase cinco vezes o valor esperado. Em Mato Grosso, foi arrecadado R$ 1.153.680,00; já em São Paulo, a quantia chegou a R$ 760.950,09.
Diretor da Gestão de Ativos da Senad, Igor Montezuma reafirma “a importância da cooperação dos Estados, que dão suporte aos leiloeiros, e aos agentes das polícias que apreendem os bens”.
Os policiais responsáveis pelas apreensões são quem informa à Senad os dados dos itens, por meio de um projeto batizado de Check In. Assim, os bens são localizados e disponibilizados para leilão.
Até o fim de 2020, a Secretaria pretende realizar no mínimo 100 leilões em todo o país. O próximo já está em andamento, em Minas Gerais, aberto à participação online e presencial.
Cerca de 40% do valor retorna para a polícia que efetuou a apreensão, como forma de fortalecimento das ações, os outros 60% são encaminhados para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad), para empenho nas políticas públicas antidrogas no país.