Moreira Franco é preso pela Força Tarefa da Lava Jato

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Por Maurício Nogueira

O ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, do governo Michel Temer, foi preso agora há pouco, no Rio de Janeiro.

Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

A operação estava prevista para ser deflagrada mais cedo, mas foi necessário localizar precisamente o paradeiro do ex-presidente Temer. Desde esta quarta-feira (20), a Polícia Federal (PF) buscava rastrear onde estava o ex-presidente Michel Temer.

Mais cedo, Temer foi preso após uma campana montada por agentes da Polícia Federal, no endereço da residência dele em São Paulo.

Rádio Atividade

O inquérito da Operação Rádio Atividade, 16ª da Lava Jato, que investigava contratos de empresas investigadas na operação, com a Eletronuclear, de acordo com as primeiras informações, segundo a Globo News. Houve pagamento de propinas em meio aos contratos firmados apurados pela Rádio Atividade.

Contratos da construtora Engevix com a usina de Angra dos Reis teriam sido utilizados, ainda, para pagamento de propina que teria sido recebido pelo ex-presidente, segundo informações divulgadas nessa manhã.

Além de Moreira e Temer, o amigo do ex-presidente, o Coronel Lima, também teve mandado de prisão preventiva emitido e cumprido.

No momento, Temer é conduzido para o Aeroporto de Guarulhos, de onde seguirá para o Rio de Janeiro em avião da PF. Exame de corpo de delito de Temer pode ser realizado, antes de seguir para o Rio.

Confira nota à imprensa distribuída pelo MDB:

“O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco.

O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa.”

Confira nota da defesa de Moreira Franco:

“A defesa de Wellington Moreira Franco vem manifestar inconformidade com o decreto de prisão cautelar. Afinal, ele encontra-se em lugar sabido, manifestou estar à disposição nas investigações em curso, prestou depoimentos e se defendeu por escrito quando necessário.

Causa estranheza o decreto de prisão vir de juiz de direito cuja competência não se encontra ainda firmada, em procedimento desconhecido até aqui.


Moraes Pitombo Advogados”

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