Moraes rebate acusações de uso irregular no inquérito das Fake News

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, durante coletiva de imprensa no Centro de Divulgação das Eleições.

 

Moraes rebate acusações da Folha de S. Paulo sobre uso de gabinete no inquérito das Fake News

 

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu nesta quarta-feira (14/8) às acusações de que teria utilizado o gabinete fora dos trâmites oficiais para embasar decisões no inquérito das fake news. Em declaração, Moraes afirmou que seria “esquizofrênico” se auto-oficiar, uma vez que, à época dos fatos, ele era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tinha poderes legais para atuar sem a necessidade de oficializar pedidos a si mesmo.

A polêmica surgiu após a publicação de uma reportagem da Folha de S. Paulo, que alegou ter acesso a 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes. Segundo o jornal, o ministro supostamente “escolhia” pessoas a serem investigadas pelo órgão de combate à desinformação do TSE, que ele comandou entre 2022 e 2024.

Moraes negou qualquer irregularidade e destacou que todas as solicitações foram documentadas e que as defesas dos envolvidos estavam cientes dos procedimentos. “Não há nada a esconder. Todos os documentos oficiais foram juntados à investigação conduzida pela PF, e as decisões foram mantidas pelo plenário do STF”, afirmou o ministro, que também garantiu estar tranquilo diante das repercussões do caso.

O ministro ainda ressaltou que os relatórios mencionados pela Folha estavam relacionados a investigações sobre incitação ao golpe de estado, discurso de ódio e ameaças de morte, condutas que foram reiteradas pelos investigados durante o curso dos inquéritos.

Mais lidas

Governo, CLDF e Povo: A tríplice que derru...
Rally das galáxias? Não, é o Sertões em Goiás
Circuito Sesc + Corridas encerra inscriçõe...
...