Moraes nega pedido de tenente-coronel Mauro Cid para retornar ao Exército

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Foto: Agência Senado

 

Ministro do STF destaca que investigações da PF ainda estão em andamento

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou um pedido da defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro tenente-coronel Mauro Cid para retornar ao trabalho no Exército. Cid foi preso em março de 2023, acusado de envolvimento em uma série de crimes, incluindo obstrução de justiça, divulgação de segredos sigilosos e lavagem de dinheiro. Ele foi libertado em setembro, mas segue com medidas cautelares, como a proibição de manter contato com testemunhas e o uso de tornozeleira eletrônica.

No pedido, a defesa de Cid argumentou que as investigações da Polícia Federal já estão avançadas e que ele não representa mais risco à ordem pública. Moraes, no entanto, rejeitou os argumentos da defesa. “As investigações da Polícia Federal ainda estão em andamento e não há elementos que demonstrem que as medidas cautelares impostas sejam desnecessárias ou excessivas”, escreveu o ministro em sua decisão. 

A defesa de Cid informou que vai recorrer da decisão. A decisão de Moraes é um revés para Cid, que buscava retomar sua carreira militar. O ministro destacou que as investigações da PF ainda estão em andamento e que atender aos pedidos da defesa seria “prematuro”.

A defesa de Cid pode recorrer da decisão, mas é improvável que Moraes mude de ideia. O ministro tem sido rigoroso na condução das investigações sobre os crimes envolvendo Bolsonaro e seus aliados.

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