O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou na tarde desta sexta-feira (28) o pedido do presidente Jair Bolsonaro para não depor presencialmente à Polícia Federal. No despacho, Moraes, escreveu que não “reconhece” o agravo impetrado pela Advocacia Geral da União (AGU)

Ontem, Alexandre de Moraes determinou que o presidente Jair Bolsonaro comparecesse pessoalmente à Superintendência da Polícia Federal para prestar esclarecimentos.

O advogado-geral da União, Bruno Bianco, chegou há pouco na sede da PF. Mais cedo, Bolsonaro avisou a auxiliares no Palácio do Planalto que iria ignorar a decisão do ministro.

Em resumo, o presidente não cumpriu decisão judicial. Moraes não remeterá ao plenário, um dos pedidos da AGU. Um agravo da AGU não foi recebido, porque, segundo Moraes, o prazo para recorrer terminou em dezembro. Ao não reconhecer o agravo da AGU, Moraes coloca o presidente pressionado para depor.

Daí, a AGU já ter informado que recorrerá com outro agravo para o presidente não depor à Polícia Federal.

O presidente foi intimado a prestar depoimento às 14h e não compareceu. Ele havia se comprometido a depor. Não foi e agora a AGU deverá se pronunciar. E depois, Moraes responder ao agravo.

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