Professora acusada de tortura e homicídio contra o filho, Henry Borel, é presa novamente após recurso apresentado pelo pai da criança
No dia de hoje, Monique Medeiros, a professora acusada de tortura e homicídio contra seu filho Henry Borel Medeiros, de quatro anos, foi novamente presa por determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Agentes da Polícia Civil efetuaram a prisão de Monique em Bangu, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A prisão de Monique foi realizada em decorrência de um recurso apresentado ao STF por Leniel Borel, pai de Henry. O ministro Gilmar Mendes analisou o caso e decidiu que a ré deveria voltar à prisão. Monique já havia sido presa anteriormente em março de 2021, juntamente com seu então namorado, o vereador Dr. Jairinho, também acusado de envolvimento no crime.
A morte de Henry Borel Medeiros ocorreu em fevereiro de 2021 e chocou o país. O menino foi encontrado sem vida no apartamento onde morava com a mãe e o padrasto, apresentando sinais de violência. A partir das investigações, foram levantadas suspeitas de tortura e agressões que teriam levado à morte da criança.
Desde então, Monique e Jairinho se tornaram réus no processo criminal, respondendo por homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo. O caso gerou grande repercussão e comoção nacional, levantando debates sobre violência doméstica e a proteção de crianças.
Com a determinação do STF, Monique Medeiros retorna à prisão, aguardando o desenrolar do processo criminal. A prisão preventiva é uma medida cautelar adotada quando há indícios de autoria e provas suficientes do envolvimento do acusado em um crime, visando garantir a ordem pública e a aplicação da lei. O julgamento do caso ainda está em andamento, e cabe ao sistema judiciário conduzir os procedimentos necessários para a apuração dos fatos e a punição dos responsáveis.