Com exclusividade, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, o astronauta Marcos Pontes revelou durante entrevista na sala de imprensa da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP), grupo que o Tudo Ok Notícias é associado, disse que o maior investimento da história do programa espacial brasileiro foi feito em sua gestão, nesta quinta-feira (31).
O anúncio foi feito na data comemorativa pelos 16 anos da Missão Centenário. Na oportunidade, o primeiro astronauta brasileiro partiu em missão ao decolar o Cosmódromo de Baikonur em direção a Estação Espacial Internacional.
“Em primeira mão eu anuncio que hoje foi aprovado um fundo de R$ 400 milhões para a indústria do setor aeroespacial brasileiro desenvolver plataformas de foguetes e de satélites nacionais. Isso faz parte de todo trabalho que tem sido feito para que nosso programa espacial decole de vez”, anunciou o ministro.
Os investimentos já foram aprovados pelo Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT). A expectativa da pasta é que os recursos sejam destinados para o desenvolvimento de veículos lançadores e satélites que sejam lançadas até final de junho. Serão R$ 220 milhões para satélites e R$ 180 milhões para veículos lançadores.
Durante entrevista, o astronauta Marcos Pontes destacou as principais realizações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Na ocasião, ele falou sobre temas como o programa espacial brasileiro, programa nuclear, inteligência artificial, internet das coisas, materiais avançados, tecnologia assistiva, popularização da ciência, ações de enfrentamento da pandemia de Covid-19, investimentos em tecnologia para o agronegócio, construção do Laboratório de Biossegurança Nível 4, ampliação das linhas de transmissão do acelerador de partículas Sirius e vacinas nacionais.
“Acredito que ainda em 2022 poderemos começar a produzir a vacina nacional RNA MCTI CIMATEC HDT contra a Covid-19. Segundo o pesquisador que coordena os estudos, professor Roberto Badaró, em 9 meses após o início dos testes fase 1 [que começaram em janeiro] poderemos finalizar a etapa de estudos clínicos fases 1, 2 e 3 e partir para a produção da vacina. Lógico que isso depende do número de voluntários que teremos”, afirmou.
O ministro destacou ainda o trabalho que sem sendo desenvolvido pelo MCTI para o desenvolvimento do Centro Nacional de Tecnologias de Vacinas (CN Vacinas), que vai viabilizar a produção de vacinas em território nacional. Essas ações, contribuem para o uso da tecnologia em prol da melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro no combate de doenças como a dengue, zika e chicungunha.
Acesse link abaixo da entrevista abaixo:
https://www.facebook.com/249945488760480/videos/345990577562110