Decisão de Alexandre de Moraes abrange também ex-primeira-dama e eventos relacionados a presentes estrangeiros e atos de janeiro. Detido por suposta fraude, Mauro Cid enfrenta restrições rigorosas
O ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu uma decisão na sexta-feira, 25 de agosto, que estabelece uma proibição rigorosa para Mauro Cid. Cid é um ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil. A ordem do ministro proíbe qualquer forma de contato entre Mauro Cid e o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, bem como indivíduos que estão sob investigação nos inquéritos que visam esclarecer desvios de presentes de governos estrangeiros que foram recebidos durante a administração de Bolsonaro, além dos eventos considerados golpistas que ocorreram em 8 de janeiro.
A medida adotada pelo ministro Alexandre de Moraes também estende a proibição de contato para a esposa de Mauro Cid, Gabriela Cid. Mauro Cid encontra-se atualmente detido em Brasília, como parte das investigações que visam esclarecer suspeitas de fraude relacionadas ao cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Essa decisão destaca a amplitude das restrições impostas a Mauro Cid, indicando que ele não pode se comunicar ou estabelecer qualquer tipo de interação com figuras centrais da administração passada, incluindo o próprio ex-presidente, bem como aqueles que estão sendo investigados por supostas atividades ilícitas. A conexão entre essa decisão e as investigações em andamento sobre desvios de presentes de governos estrangeiros e eventos considerados golpistas em janeiro destaca a gravidade das alegações sob análise.