Ministério da Justiça exonera delegado da PF envolvido em investigação sobre Abin paralela

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Investigação revela esquema de monitoramento ilegal em órgão de inteligência

 

 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou nesta sexta-feira, 26, a exoneração do delegado da Polícia Federal Carlos Afonso Gonçalves. Ele foi afastado de suas funções como coordenador de Aviação Operacional da corporação por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, devido ao seu envolvimento na operação que investiga o uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

 

A exoneração foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo secretário-executivo da pasta, Diego Galdino. A investigação sugere que Carlos Afonso estava envolvido em um esquema de monitoramento ilegal de autoridades durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando ocupava um cargo de direção na Abin.

 

Segundo o inquérito em tramitação no Supremo, Carlos Afonso fazia parte do “núcleo de alta gestão” da agência e colaborava com o então diretor-geral Alexandre Ramagem, também alvo da operação.

 

As apurações indicam que Ramagem, policiais, delegados da PF cedidos à Abin e funcionários do órgão estariam envolvidos em uma organização criminosa para monitorar ilegalmente autoridades públicas, configurando o caso conhecido como Abin paralela.

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