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Michelle Bolsonaro elogia voto de Fux no STF em caso de condenada por atos de 8 de janeiro
Neste sábado (26), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) manifestou apoio público ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ele propor uma pena mais branda para Débora Rodrigues dos Santos. A cabeleireira foi condenada pela Corte a 14 anos de prisão e ao pagamento de multa de R$ 50 mil por pichar, com a inscrição “perdeu, mané”, a estátua “A Justiça”, localizada em frente ao prédio do STF, durante os atos de 8 de janeiro de 2023.
A pena aplicada a Débora seguiu o voto do relator Alexandre de Moraes, acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia e Flávio Dino. O entendimento foi de que a ré cometeu cinco crimes, incluindo golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada e dano qualificado.
Fux, porém, divergiu parcialmente. O ministro sugeriu uma pena de um ano e seis meses de reclusão, além de multa proporcional ao salário mínimo, reconhecendo apenas o crime de dano ao patrimônio protegido. Para ele, Débora deveria ser absolvida das acusações mais graves.
Em suas redes sociais, Michelle Bolsonaro comentou a posição de Fux: “Não era o que desejávamos, mas a postura do ministro Fux — único juiz de carreira — foi mais sensata do que a de todos os outros, incluindo a de uma ministra. Uma fagulha de bom senso! Parabéns, ministro Fux, por sua decisão, contrariando os demais. Que Deus toque os corações deles também!”, escreveu.
Os advogados de Débora Rodrigues também se pronunciaram, afirmando que o voto de Fux evidencia a necessidade de corrigir “excessos” nos processos relacionados aos eventos de janeiro de 2023. A defesa informou ainda que irá recorrer da decisão.
