MEUS 59 ANOS: O tempo, a vida e os beijos da lua

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Por Miguel Lucena

 

Quarta-feira de Cinzas, dia de recomeços e, para mim, de celebração. Chego aos 59 anos com o peso leve da experiência: aprendi a escolher melhor os amigos, distinguir interesse de amizade e, sobretudo, reconhecer quando o interesse se transmuta em afeto sincero. O tempo me fez mais reservado, mas também mais compassivo. Sei que a estrada à frente encurta e que não há espaço para ilusões – apenas para lutar com firmeza por quem amamos.

Os cabelos vão prateando, como se a lua me beijasse em serenata. Carrego as marcas do tempo com orgulho, pois são rastros das vidas que toquei e dos amores que me formaram. Agradeço aos meus filhos, esposa, irmãos, sobrinhos, amigos de todas as eras e aos que partiram, mas deixaram raízes profundas no meu coração. De Princesa a Brasília, passando por João Pessoa, Salvador e Luanda, trago no peito um mosaico de memórias e afetos.

Brindemos à vida – porque, enquanto ela pulsa, tudo vale a pena.

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