A primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, que participou da entrega do Restaurante Comunitário do Sol Nascente, nesta terça-feira (21) estava com sorriso de orelha a orelha e bastante animada com mais uma entrega para a população merecedora de poder se alimentar com dignidade. O Tudo Ok Notícias aproveitou para obter da secretária um balanço do que foi o trabalho da pasta durante 2021 em meio à pandemia do Covid-19.
Primeiramente, ela respondeu sobre o recém-inaugurado restaurante onde a refeição custa R$ 1,00 e o café a manhã, R$ 0,50. Como em todos os restaurantes comunitários, será oferecido o café para o pessoal que logo cedo vai para o batente. Mayara contou animadíssima, que é uma refeição completa e para quem está em situação de rua é gratuita.
A cidade de Sol Nascente tem sentido a aproximação das ações do governo com o asfalto sendo colocado no Trecho 2 bem como a água e a luz. Nessa toada o restaurante comunitário é mais uma mostra da influência benéfica do GDF na região.
Mayara destacou o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), recentemente instalado. “A região do Pôr do Sol e Sol Nascente está recebendo essas unidades necessárias. A gente fala desde a política de assistência social, por meio do Cras, o restaurante comunitário, que vem dar segurança nutricional e alimentar por R$ 1 e o café da manhã R$ 0,50.
Balanço 2021
Tudo OK Notícias solicitou para a primeira-dama fazer um balanço do que foi feito pelo GDF ao longo de 2021. Durante a entrevista, ela disse que em números o GDF ultrapassou em muito a barreira de pessoas que antes da pandemia se encontravam recebendo benefício do GDF.
“Antes da pandemia, quando eu assumi havia seis mil pessoas recebendo cesta básica. Quando entramos na pandemia passou para oito mil para pessoas que estavam tentando suprir a necessidade alimentar. E hoje, estamos em 40 mil famílias recebendo Cartão Prato Cheio”, salientou Mayara.
Quanto aos pequenos comerciantes gira a economia e ao mesmo tempo garante a segurança nutricional e alimentar. Essas 40 mil famílias receberão por seis meses o que não existia antes, segundo Mayara. Ela lembra que as pessoas não conseguiam cestas básicas todos os meses. Faziam o pedido e demorava três a quatro meses para receber.
“Hoje as pessoas estão ali com o prato cheio e permanecem por seis meses”, disse ela, optando mais facilmente por trocar alimentos mais em conta o que também não era possível.
A secretária explica que se as pessoas continuam na faixa de vulneráveis, após os seis meses, elas passam por um novo atendimento e renova-se o benefício para mais seis meses. Hoje, 110 famílias são atendidas com o Cartão Prato Cheio com o adicional do Cartão Gás que garante que essas pessoas possam cozinhar seus alimentos.
Além de transferência de renda do GDF para comprar vestimenta para os filhos, por exemplo, um livro “e viver com dignidade”. Principalmente nessa situação de desemprego vivida, em alguns casos com muita com dificuldade de colocação no mercado de trabalho. Tanto Cartão Gás e Prato cheio são programas permanentes. “Sem aquele temor de entra governo, sai governo haverá instabilidade. É politica de governo”, disse Mayara, acrescentando que quem é chefe de família sabe o que é poder comer, escolher o que comer com gastos que cabem no bolso.
Sobre a possibilidade de fazer uma parceria com o Banco Regional de Brasília (BRB) para poder oferecer maior cobertura financeira aos menos favorecidos, Mayara explicou que a política de Assistência Social exige que todo o atendimento seja feito por um profissional técnico da área.
“Pensando nisso, já lançamos um edital para a contração de uma Organização da Sociedade Civil (OSC) – entidades privadas e sem fins lucrativos, cujas atividades buscam atender o interesse público, são profissionais gabaritados, capacitados que irão somar junto aos servidores efetivos do DF.”
Segundo Mayara, o Cras, as nossas unidades não estão ali apenas para fazer o cadastro único, as atualizações. Temos que ter um número considerável tanto de servidores quanto de postos de atendimento e a OSC vem para atender em 14 postos de atendimento no DF. É um contrato temporário. As pessoas podem esperar porque vamos avançar no cadastro único para que as pessoas e famílias possam sair da invisibilidade”, detalhou Mayara.
A outra novidade é que o GDF conseguiu colocar sete unidades de cadastro único dentro das unidades do Na Hora, que já estão operando. “A ampliação do atendimento à população está acontecendo no DF. E estamos vindo agora com a contração de uma OSC para dar atendimento à população e também tirar a sobrecarga dos servidores assistentes sociais.”
Fotos: Renato Raphael / SEDES