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Esquema teria beneficiado Bolsonaro, sua filha e Mauro Cid, que está preso desde maio. Operação da PF também realizou busca na residência do ex-presidente
Nesta quinta-feira, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, será ouvido pela Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito que investiga a fraude nos cartões de vacina contra a Covid-19. De acordo com as informações, o esquema teria beneficiado o ex-presidente, sua filha de 12 anos, além do próprio Mauro Cid e seus familiares.
O tenente-coronel encontra-se detido desde o dia 3 de maio, quando foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Federal, que também realizou buscas e apreensões na residência de Jair Bolsonaro. A investigação tem como foco a suposta fraude nos registros de imunização contra o coronavírus, em que pessoas teriam recebido vacinas indevidamente, burlando os critérios de prioridade estabelecidos pelas autoridades de saúde.
A participação de Mauro Cid, que ocupava a função de ajudante de ordens de Bolsonaro, levanta questões sobre o conhecimento e possível envolvimento do ex-presidente e seus familiares no esquema de obtenção indevida das doses da vacina contra a Covid-19.
O depoimento de Mauro Cid à Polícia Federal poderá fornecer mais informações sobre seu papel no esquema fraudulento, assim como esclarecer o grau de conhecimento e envolvimento de outras pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha. As investigações prosseguem, e espera-se que o depoimento de Mauro Cid traga novos elementos para o esclarecimento do caso.
