Maria da Penha faz 13 anos e secretária Ericka mostra serviço em defesa da mulher

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A questão da mulher em situação de violência é encarada pela secretária da Mulher do Distrito Federal, Éricka Filippelli, como uma missão a ser cumprida por meio de ações e trabalho em conjunto entre secretarias de estado e deputados distritais, com o objetivo de obter bons resultados.

 

Por Josiel Ferreira e Maurício Nogueira

No mês em que as mulheres, mais do que merecidamente, comemoram o 13º aniversário da mais importante lei de proteção à elas, a Lei Maria da Penha, o Tudo Ok Notícias entrevistou a secretária da Mulher do Distrito Federal, Éricka Filippelli.

Determinada, contou ao longo de mais de meia hora de conversas, as ações que tem desenvolvido para contribuir com a melhora da qualidade de vida da parcela mais importante da população do Distrito Federal, as mulheres. A principal mensagem da secretária é que sempre há um amanhã, no qual, a mulher tem a oportunidade de romper com o passado de situação de violência. Éricka ressalta que a mulher é corajosa e batalhadora e deve usar essa coragem para mudar, e não esperar que a situação de violência, de abuso sexual, ou mesmo assédio moral, perdure.

Para Éricka Filippelli, é preciso denunciar, mesmo que não seja quem está em situação de violência. “O que acontece com a mulher, e a gente tem que entender, é que ela já vem de uma situação de tanta fragilidade emocional, psicológica e fisicamente. Então, para ela tomar uma atitude, é difícil”, pondera Éricka. E, ao complementar, frisa que “é para isso que nós temos equipamentos preparados para dar um apoio”.

“Gente, o pessoal da Secretaria da Mulher, nossos servidores de carreira, os servidores que estão aqui conosco, são de excelência. Eu posso falar isso de coração. Todos eles têm uma qualidade técnica impressionante. Então, eles estão preparados para atender a mulher que se encontra em qualquer tipo de violência”, afirma a secretária.

A entrevista a seguir é dedicada às mulheres para que se sintam mais forte e lutem por um amanhã melhor. Lembrando que tudo dependerá da atitude a ser tomada, sem postergar o que deve ser feito.

Confira, a seguir, a entrevista concedida ao Tudo OK Notícias pela secretária da Mulher do Distrito Federal, Éricka Filippelli:

 

Tudo OK Notícias – Antes de assumir a pasta, você tinha planos ambiciosos. Hoje, na secretaria da Mulher, você já conseguiu implantar seus projetos ou ainda está caminhando devagar?

Ericka Filippelli – Não. Na verdade, se for parar para pensar que esta secretaria era uma adjunta de uma subsecretaria (na gestão passada) e com essa mesma estrutura a gente fez tanta coisa. Reabrimos o espaço do CEAM da 102 Sul, não sei se você conhece, mas é um espaço muito inovador. Levamos a Defensoria Pública para dentro do projeto proporcionando mais acesso e atendimento para as mulheres em situação de violência. O espaço foi todo reformulado e está preparadíssimo para atender as mulheres.

No dia 8 de março, foi lançado a rede Sou Mais Mulher e já fizemos uma parceria com o BRB, e hoje temos o espaço Empreende Mais  Mulher (que está no prédio onde funcionam a Agência do Trabalhador e o programa de microcrédito PROSPERA, no setor central de Taguatinga). Essa rede tem como objetivo trazer as empresas públicas e privadas para pactuar com a secretaria sem a troca de orçamento, nada disso, transferência de recursos, apenas incentivando as empresas, as instituições a promoverem ações políticas para as mulheres. Já pactuamos com a NOVACAP, foi a primeira a pactuar.

Vamos começar a promover um ciclo de palestras nos canteiros de obras. É exatamente isso que queremos fazer, trazendo a política para dentro da empresa, da instituição. Vamos trabalhar com a CEASA, com o Instituto Avon Nacional e com a Rede Mulher Empreendedora do Brasil. Têm 25 instituições em pactuação, agora. Lançamos, agora, no dia 30, o espaço Empreende Mais Mulher em Taguatinga. Lançamos outro programa que é muito interessante que é O Amor Sem Violência, no dia 12 julho, em parceria com a Secretaria da Educação. Tudo isso em seis meses e acredito que está dentro da nossa programação. Porque a nossa programação ela é bastante audaciosa. Essa é a ordem do governador Ibaneis e eu estou cumprindo.

 

Tudo OK Notícias – O balanço que você faz, então, é que durante seis meses a sua pasta andou com o apoio de outras pastas?

EF – Porque a política das mulheres ela é uma política transversal. Eu não posso só falar da política para as mulheres sem falar em emprego, trabalho, saúde…

 

Tudo OK Notícias – Com quais secretarias a sua pasta tem parcerias?

EF – Praticamente, com todas. Analisando a necessidade da mulher vamos entender que em todas as áreas têm como abrir um espaço e abrir a percepção da secretaria para essa questão da mulher. Por exemplo, eu tenho excelente articulação na Secretaria de Segurança, o secretário Anderson Torres é um excelente parceiro. No dia 8, foi lançado ações em conjunto. Essa questão da tornozeleira é uma ação da Secretaria de Segurança Pública que nós apoiamos. E queremos fazer outra interface com eles, em relação aos autores de violência.

Até o atendimento às mulheres em situação de violência na DEAM são encaminhadas ao CEAM, que é o nosso Centro Especializado de Atendimento à Mulher no Metrô. Queremos lançar agora um comitê voltado para o enfrentamento à violência e ao feminicídio que é do governo e isso já está sendo implantado em parceria com a Secretaria de Segurança. Temos várias ações em andamento. A Secretaria de Trabalho e o BRB são nossas parceiras no Espaço Empreende Mais Mulher. Ela nos cedeu o espaço e as políticas voltadas para a questão da capacitação do fornecimento de linha de crédito, como eles têm um programa chamado PROSPERA, tem esse recorte voltado para a mulher. Então, ele também é nosso parceiro.  

 

Tudo OK Notícias – Como está a parceria com o governo federal, principalmente com presidente Jair Bolsonaro que é um pouco radical com as mulheres e temas polêmicos.

EF – É, na verdade, é assim, eu vim da Secretaria Nacional há dois anos. Eu tenho excelente relacionamento tanto com a ministra Damares (do Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos), quanto com a Cristiane Britto (secretária Nacional das Mulheres), ela esteve inclusive na inauguração do espaço Empreende Mais Mulher. Tanto a Damares, quanto a Cristiane tem dito que elas querem fazer do DF uma referência. E a gente tem potencial para ser.

Tudo OK Notícias – Quais projetos você apresentou para elas?

EF – Esse Empreende Mais Mulher é um projeto que elas ficaram encantadas. Ficaram de estudar a viabilidade de levá-lo para outros estados. Tem um programa que a gente também está implementando que é o atendimento às mulheres nos bares e restaurantes, preparando a rede, tanto os funcionários que trabalham nesses estabelecimentos, quanto o próprio ambiente com relação ao enfrentamento ao assédio e à violência também ela mostrou bastante interesse. Pedi a ela a questão da Casa da Mulher Brasileira, que é um equipamento que é do governo federal. Na verdade, temos um convênio de manutenção. O governo federal tem a casa, construiu a casa, em três meses depois rachou a casa, e temos um convênio vigente. Tenho ido bastante lá, porque para nós é prioridade ter essa casa funcionando no Distrito Federal.

 

Tudo OK Notícias – Não tem como a secretaria estar envolvida dentro das escolas, principalmente, já colocando na mente das crianças a importância da valorização da mulher com relação à violência?

EF – É, vamos para a área de Educação. Conversamos bastante com o secretário Rafael Parente e apresentamos o Amor Sem Violência. Lançamos no dia 12 de junho, uma ação que é já fruto da Rede Sou Mais Mulher, porque quem veio como parceiro foi o Instituto Avon. Eles já tem um trabalho voltado para a sede e fez uma ação muito bonita. Já estamos construindo um cronograma para o segundo semestre e a ideia é justamente ir para as escolas, conversar com os jovens.

Estamos pegando mais estudantes do nono ano e ensino médio, sabemos que é nessa idade que eles começam a se relacionar, que eles já tem ali construídos alguns estereótipos de relacionamento e é o momento de tentar desconstruir de uma forma lúdica. A nossa ideia é cada vez mais trazer ações, atividades para dentro desse programa. Atividades culturais, a ideia do secretário é trazer um momento de produção de vídeo, de arte, de música, voltada para essa questão do enfrentamento da violência. É um dos programas-piloto nossos que está no nosso coração mesmo o Amor Sem Violência.

 

Tudo OK Notícias –  Vocês já têm junto à Secretaria de Segurança Pública números para fazer uma comparação entre o ano passado e este ano, nos seis meses?

EF – Eu não tenho os números exatos, mas no balanço da Secretaria de Segurança, que foi publicado a mais ou menos 15 dias, o que constatamos que os crimes de feminicídio está crescendo em relação ao ano passado. Finalizamos o ano de 2018 com 29 casos, sendo que dos 29, um foi descaracterizado.

No Distrito Federal, todas as mortes de mulheres são investigadas como feminicídio, depois, caso se identifique que não é, passa a ser descaracterizado. Então, foram 28 casos e até o momento nós temos 15 casos. Agora, aumentou o número de denúncias e aumento o número de tentativas de feminicídio. E a nossa avaliação é que isso não é negativo. Denúncia não é negativo. As pessoas estão com mais coragem de falar e buscar os equipamentos.

O que nos assusta é uma pesquisa da Secretaria de Segurança que diz que 72,8% das vítimas de feminicídio, desde a criação da lei em 2013 até hoje, não procuraram nossos equipamentos, nem delegacia da Mulher, nossos centros especializados de atendimento. São 74, dessas 72,8% não buscaram nossos equipamentos, nem um B.O., nada.

 

Tudo OK Notícias – A senhora tem alguma mensagem para as mulheres, violentadas sexualmente, abusadas, assediadas, humilhadas, porque é necessário um acompanhamento psicológico, como é que a Secretaria da Mulher está trabalhando para reverter esse quadro que é tão triste?

EF – É uma realidade e vamos vencer isso de uma forma coletiva, trazendo a sociedade para perto. Por isso, criamos a rede Sou Mais Mulheres. A ideia é realmente incentivar instituições a promoverem ações políticas para as mulheres. Não é só o governo que irá resolver isso. É fruto de uma construção cultural e que precisa ser desfeita. O papel do estado está sendo cumprido.

Temos o CEAM da 102 Sul, o CEAM no Jardim Roriz, em Planaltina. E vamos inaugurar, agora no mês de agosto, o CEAM de Ceilândia, que está abaixo da Feira da Ceilândia. Então, esses espaços são preparados para receber, acolher essas mulheres.

O DF ganhou um Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) 102 Sul

E o espaço Empreende Mais Mulher ele nasce com uma inovação também, porque entendemos que grande parte das mulheres, elas continuam nessa situação de violência porque elas não têm uma possibilidade de escolha. Muitas não são autônomas, não são empregadas. Queremos uma proposta audaciosa, precisamos inverter a lógica das mulheres em situação de violência, abrindo portas e preparando nossa equipe para acolhê-las.

Sei que é difícil a mulher buscar o poder público para enfrentar essa situação de violência, porque não é uma situação de violência comum, que acontece com uma pessoa que você não conhece. Imagina que é uma situação que você vive com seu companheiro, seu marido, seu namorado, muitas vezes o pai dos seus filhos.

Então para a mulher ter coragem de ir até esses equipamentos é algo assim que é muito difícil para ela. Mas entendemos que essa atitude de coragem vale vida. E precisamos também engajar a sociedade. Estamos lançando uma campanha, não sei se vocês viram, que você não precisa ser vítima para denunciar. A Secretaria de Segurança também está com uma campanha Meta a Colher no mesmo sentido.

Nos incomoda o fato de que as mulheres não denunciam. As famílias sabem, muitas vezes, que as mulheres estão vivendo situação de violência e também não denunciam. Então, todo mundo pode denunciar. E é o que a gente vê, é uma forma de ela se proteger, se ela não denunciar o estado não sabe que está acontecendo e não tem como atender.

 

Tudo OK Notícias – Nas regiões administrativas do Distrito Federal, tem uma região que chama mais a atenção que precisa que o estado esteja mais presente?

EF – Chama muito a atenção, além dos CEAMs, que tem 9 núcleos de atendimento à família, que funcionam, geralmente, no Ministério Público e no Tribunal de Justiça. Pegando os CEAMs, integrando também a rede de assistência, os CREAS, principalmente que atendem essas situações o que me chama muito a atenção é São Sebastião, porque lá não tem CREAS, não temos equipamentos da secretaria. O Recanto das Emas, pelo tamanho, pela dimensão não tem nenhum equipamento da mulher. Temos olhado com bastante carinho para essas regiões. Está nas nossas propostas de emenda parlamentar a construção de outros CEAMs, ou até mesmo a montagem e até, com esperança para um concurso e que possamos montar equipes  que atendem nesses locais.

 

Tudo OK Notícias – Por que não trabalhar com a administração, achar um lugar para acomodar essas pessoas? 

EF – Tem até algumas administrações que oferecem espaço. Estamos estudando e aprofundando e vendo as condições físicas desses espaços oferecidos pela administração pública.

 

Tudo OK Notícias – Você tem trabalhado em parceria com os deputados da Câmara Distrital?

EF – Bastante. Uma das linhas que para nós aqui é prioridade é compreender que pela nossa política ser transversal, por entender a dimensão que é a política para a mulheres, sabendo que uma mulher em situação de violência ela adoece a sociedade, ela adoece a família. Não é que ela adoece, essa situação dela traz adoecimento para todo o contexto. E é uma mulher que vai ter muita dificuldade mercado de trabalho, tem muito mais problema de saúde.

Tem um impacto muito direto na sociedade. Infelizmente, nem todos os governos entendem, a gente tem um governador muito sensível para essa causa. Isso é muito positivo. Temos ido a todos os eventos, recentemente no Brasília Moto Capital, levamos nosso ônibus lilás, com ações mobilizadoras.

Agora mesmo em agosto que é mês de comemoração da Lei Marinha da Penha, nós vamos fazer ações mobilizadoras na Rodoviária, no BRT, no Metrô, nós, tá? Secretária, adjunta, grupo, servidores e quem quiser ir conosco para divulgar. A gente vai entregar nosso material e os deputados têm nos apoiado bastante, assim, tem muito mesmo.

 

Tudo OK Notícias –  Remédio não existe, infelizmente, porque isso é um crime, maltratar uma mulher. As redes sociais vêm a contribuir para que seja divulgado, para que a pessoa possa denunciar no número 180?

EF – É, ajuda sempre porque entende também que a mulher encontra dificuldade de se expor, para receber informações. Então, é importante ela entrar em contato, nós temos as nossas redes também, tem a página da secretaria da Mulher, tem também o nosso site. É importante ela buscar informações. Temos visto várias mulheres que tem exposto as suas histórias e têm motivado as outras mulheres a denunciarem, isso é importante também. O lado positivo. Toda a rede social tem o lado positivo e o negativo. O lado positivo, com certeza, é muito maior.

 

Tudo OK Notícias – Por exemplo, um grupo da secretaria, para justamente receber e acolher essas demandas dessas mulheres que são abusadas sexualmente, ou sofrem assédio moral no trabalho? O que tem muito…

EF – Tem muito. A gente agora está ativando o WhatsApp. A gente divulga esse número.

Tudo OK Notícias – Qual é o número, pois temos que divulgar…

EF – Temos um cartão digital, por favor nos ajude a divulgar. A ideia é justamente essa. A gente abrir vários canais. Estivemos na Campus Party, num hackathon, fiquei muito entusiasmada com um aplicativo justamente voltado para grupo de mulheres que se ajudam.

CartaoDigital_SMDF

Fale com a Secretaria da Mulher DF

 

Tudo OK Notícias – Qual a mensagem de esperança que você deixa para essas mulheres que atualmente sofrem com a violência física, psicológica, moral, assédio? O que falar para essas mulheres?

EF –  Olha, eu sempre digo que tem amanhã. Mas eu tenho muita confiança no amanhã. E a mulher ela tem uma capacidade muito interessante de se reinventar, de enfrentar as dificuldades da vida.

Eu acho que a própria maternidade nos ensina isso. Eu sou mãe de dois meninos. Amanhã, inclusive, meu filho vai fazer 16 anos. Mas acho que é isso, sabe, é a nossa capacidade, nossa resiliência, nossa capacidade de enfrentar dificuldades.

Então, acreditem no amanhã, mas tenham coragem, porque, nós mulheres, nós somos corajosas. Precisamos enfrentar algumas dificuldades em determinados momentos para depois colher um amanhã feliz. E existe vida amanhã. Existe uma nova história que só pode ser construída se você tiver a coragem de romper com o seu passado, com essa situação de violência.

Muitas mulheres deixam de denunciar porque elas acham que tudo vai mudar. E não muda. Muito pelo contrário. Um dia desses, um amigo falou para mim, estava passando uma dificuldade que não tinha a ver com violência. Eu estava assim, ‘vou esperar mais um pouco para tomar uma atitude’. Ele falou assim: ‘Você já viu como as mulheres, Éricka, tem uma facilidade de adiar a tomada de decisão porque é da nossa natureza.

Então, assim, o meu conselho é esse. Reproduzir o conselho que ouvi, que você tem coragem de denunciar, de enfrentar essa situação.

 

Tudo OK Notícias – Qual sua relação com o governador Ibaneis Rocha, Paco Britto, a primeira-dama, Mayara Noronha e a vice-primeira-dama, Ana Paula Hoff?

EF – É muito boa, conheci o Ibaneis antes de ele ser candidato a governador. Existia a possibilidade de ele ir ao MDB e estava fazendo ações pelo MDB Mulher e o convidei para ir comigo numa ação no P SUL e ele foi. E, ali, começou essa minha relação com ele, de muito carinho, de muito respeito. Eu, realmente, gosto muito dele. E me sinto muito honrada pelo convite que ele me fez.

Inauguração Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), governador Ibaneis Rocha e secretária Ericka Filippelli

O Paco é um amigo muito próximo também, sempre foi próximo da minha família, do meu sogro. E uma pessoa que sempre teve braços abertos comigo, me acolheu. Em todas as oportunidades em que ele está comigo, participa dos nossos eventos, ele sempre foi muito caloroso e carinhoso, tanto comigo, quanto com a equipe, com a nossa política. Sempre ele fala que essa política é importante.

Agora, a primeira-dama e a Ana Paula é um caso a parte, porque elas além de estarem ali, à frente do governo, como primeira-dama, como esposa de vice-governador elas são muito apoiadoras, engajadas. As duas me surpreenderam positivamente, de forma extraordinária porque a Mayara é cheia de vontade da fazer, é uma jovem. Ela é muito acelerada. Ela fala que sou (acelerada). E tem um bebe, um bebezinho de sete meses, mãe, eu sei como é isso.

E ela poderia muito bem ficar cuidando do seu bebê, cuidando da sua maternidade e a admiro por isso, porque ela é mãe, dá atenção para o seu filho, tem olhado, com muito carinho, muito amor para as pautas sensíveis a nossa cidade.

E a gente precisa de um pai forte, que é governador Ibaneis, que ele é muito firme, muito atuante. Ele passa essa energia para nós. E passa essa ideia de unidade, de força, de integração e de esperança para todos os secretários e ela tem sido uma boa mãe do DF. Tem abraçado campanhas importantes, ações importantes. Eu acho que o DF ganhou aí.

Fotos: Renato Alves

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