Após o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) entregar o cargo de liderança do governo no Senado, o Palácio do Planalto procura por um substituto para ficar à frente das negociações no último ano do mandato de Jair Bolsonaro (PL-RJ). Estão sendo cotados Marcos Rogério (DEM-RO), Márcio Bittar (PSL-AC) e Carlos Viana (PSD-MG)
O nome mais forte, segundo aliados do Planalto, seria Marcos Rogério. Ele esteve ao lado do governo durante a investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia e é tido como um bom aliado a Bolsonaro e fiel ao que pede o Executivo. Entre os empecilhos, estaria a falta de articulação com parlamentares contrários ao governo federal.
Em viagem a São Paulo, o presidente só definirá o substituto de Bezerra em sua volta. O principal desafio do escolhido ao cargo será garantir pouco desgaste para o Planalto em 2022 e ajudar Bolsonaro com pautas governistas que mirem a reeleição.
Bezerra entregou o cargo de líder do governo na manhã desta 4ª feira (15.dez). Ele teria se sentido traído com a falta de empenho do presidente e de aliados na campanha dele ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Na noite de 3ª feira (14.dez), ele recebeu apenas sete votos em plenário e perdeu para Antonio Anastasia (PSD-MG), aliado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que conseguiu 52 votos. Kátia Abreu (PP-TO), por sua vez, recebeu 19 votos.
