Marconny admite negócios com Karina Kufa, representante legal de Bolsonaro

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O depoente só não negou após ser ameaçado de prisão

O lobista Marconny Albernaz de Faria reconheceu em depoimento à CPI da Covid que detém negócios com a advogada Karina Kufa, que representa o presidente Jair Bolsonaro. Depoimento foi encerrado por volta das 16h50

O depoente negou diversas vezes que tinha negócios com a advogada. Na última pergunta de senadores a respeito do tema, manteve a versão, mas foi confrontado com mensagens de WhatsApp que indicavam o contrário.

As mensagens constam de inquérito no Ministério Público Federal, cujas informações foram compartilhadas com a CPI. Após ter mantido que não mantinha negócios com Kufa, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ameaçou Marconny de prisão e deu oportunidade para que ele se retratasse.

Marconny então assumiu que mantém os negócios, mas em seguida invocou seu direito ao silêncio.

“O senhor esteve muito próximo de ter sido decretada [a prisão]. E só não ocorre porque não temos claros os termos do habeas corpus”, afirmou Randolfe, referindo-se ao habeas corpus concedido pelo STF.

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