Marcelo Queiroga aceita comandar Ministério da Saúde

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

Presidente Jair Bolsonaro fez o convite ao presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia nesta segunda-feira

Depois de muito suspense para saber quem seria o substituto do agora ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o Palácio do Planalto divulgou que o médico Marcelo Queiroga será o novo titular da pasta.

Mas, já foi alertado que não deverá entrar em temas polêmicos. Ou seja, aqueles que incomodam o presidente Jair Bolsonaro.

O paraibano Queiroga é muito respeitado no setor e tem bom trânsito em Brasília e no governo, tendo sido convidado este ano para integrar a direção da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). E já havia sido cotado para a pasta após a saída de Mandetta.

No combate ao coronavírus, defende o distanciamento social e não acredita em tratamento precoce, dois pontos em que diverge dos bolsonaristas e do próprio presidente. Mas Queiroga é considerado uma pessoa com jogo de cintura para construir uma política de saúde que possa funcionar contra a pandemia, sem contrariar suas convicções.

Perfil do cardiologista

Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes, graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba, é especialista em cardiologia e tem doutorado em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/Portugal. Atualmente, dirige o departamento de hemodinâmica e cardiologia intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley (Unimed João Pessoa) e é médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, também na Paraíba.

Atuou como dirigente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, na qual já exerceu a presidência no biênio 2012/2013, sendo membro permanente do seu Conselho Consultivo. Integra ainda o Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba como Conselheiro Titular.

Assim como Ludhmila Hajjar, Marcelo Queiroga defende o isolamento social como forma de combate à pandemia. Ele também já se posicionou contrário ao “tratamento precoce” defendido por Bolsonaro à base de cloroquina, medicamento sem comprovação científica para covid-19.

De perfil técnico, Queiroga atuou na equipe de transição do governo de Michel Temer para Bolsonaro no fim de 2018. Em setembro do ano passado, encontrou-se com o presidente no Planalto e chegou a postar uma foto com ele.

Estavam no páreo para susbtituir Pazuello o deputado Dr. Luizinho (PP-RJ) e o também cardiologista José Antonio Franchini Ramires, do Incor, em São Paulo.

Mais lidas

Pentágono lança ofensiva histórica contra ...
Restaurantes comunitários do DF recebem 75...
EUA bombardeiam alvos nucleares do Irã, di...
...