Mais que um “louco” antecipou pagamento de Fiel Torcedor até 2027

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“Aqui tem um bando de louco, louco por ti Corinthians”, diz trecho de um grito de guerra da torcida corintiana entoado nas arquibancadas do Brasil. O fiel torcedor e coloca fiel nisso, Francisco José Eufrázio de Sousa, garantiu, antecipadamente, o plano de Fiel Torcedor até o ano de 2027. Com a crise financeira provocada pela pandemia do novo coronavírus, os clubes, também sofrem com a inadimplência de alguns sócios-torcedores. Definitivamente, não é o caso de Sousa. 

 

Para os que não são corintianos ficarem por dentro. Atualmente, o plano mais barato do Fiel Torcedor tem o preço de R$ 199 por ano. Já o mais caro custa R$ 360 por mês.

Corintiano desde os seis anos de idade, Francisco afirmou ao site oficial do clube alvinegro que realizou o pagamento antecipado para não correr o risco de perder um jogo do Timão. Para o autônomo, acompanhar o clube do coração se tornou uma prioridade.

“Eu sempre pensei na hipótese de algum dia eu ficar desempregado ou tiver algum problema e não conseguir pagar. Ir no jogo é uma prioridade. Como eu sou profissional autônomo, tem dias que tenho dinheiro e tem dias que não tenho. Quando ainda era a Omni (a empresa responsável pelo Fiel Torcedor), eu paguei quatro anos seguidos. Quando mudou o sistema (em 2019), eu vi que estava liberando o pagamento de outros anos e comecei a pagar. Eu pagava um ano, vi que tinha sobrado um pouco mais de dinheiro e pagava outro, quando eu fui ver eu já tinha pago até 2027. É uma questão de pensar no futuro”, declarou.

O torcedor ainda contou que se tornou sócio em 2010 e, desde então, nunca abandonou o plano.

“Virei Fiel Torcedor em junho de 2010. Eu queria ir no jogo do Corinthians contra o Fluminense e eu trabalhava no banco Santander. Um amigo meu que trabalhava lá tinha o Fiel Torcedor e me perguntou se eu queria ir no jogo. Eu nunca tinha ouvido falar no Fiel Torcedor, disse que sim e ele me emprestou o dele. Na época ele me deu um boleto, eu paguei e usei o cartão dele. No dia que eu fui devolver o cartão dele eu já fiz a minha conta e estou com ela até hoje. O programa é muito prático. Eu recebo o e-mail e mensagem pelo Twitter que abriu a venda de ingressos e muitas vezes eu estou na rua, mas consigo reservar e pagar no boleto ou no cartão”, disse.

Francisco também listou algumas das loucuras feitas para comparecer às partidas do Corinthians, tendo enfrentado até problemas de saúde em dias de jogos do Timão.

“Antes do jogo de volta das oitavas de final da Libertadores de 2013, contra o Boca Juniors, fiquei com cálculo renal e não consegui operar. Com isso, tive que ficar andando com cateter e, mesmo assim, fui para o jogo. Outra vez foi contra o Nacional, do Uruguai, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores de 2016, na Arena. Eu tinha que fazer uma operação de pedra na vesícula. O jogo era em uma quarta-feira e pedi para o médico para marcar depois e ele não tinha horário. Eu tive que operar um dia antes do jogo e fui para o jogo com os pontos”, explicou o torcedor.

“Só não estou comparecendo aos jogos agora por conta da pandemia, mas eu vou em jogo tanto de final de semana quanto de meio de semana. Consigo contar nos dedos os jogos que eu não fui a Arena Corinthians, que são jogos que eu não vou por motivos específicos. Um jogo que eu não fui foi Corinthians 3 a 2 São Paulo, no Brasileiro de 2017, no dia 11 de junho. Minha mãe ficou internada, tive que cuidar dela. Outro que eu não fui foi Corinthians 2 a 0 Atlético-MG porque eu tive um problema no trabalho. O jogo faz parte da minha programação do dia. No horário do jogo eu não atendo cliente”, completou. Com informações da Gazeta Esportiva.

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