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Programa do governo federal amplia cobertura da atenção primária com a chegada de 14 médicos ao Distrito Federal, beneficiando comunidades em situação de vulnerabilidade
O Distrito Federal acaba de receber um importante reforço para a atenção primária à saúde: 14 novos profissionais do Programa Mais Médicos começaram a atuar na região, fortalecendo o atendimento da população em áreas de maior vulnerabilidade social. A iniciativa integra a mais recente etapa do programa federal, que selecionou 3.173 médicos para atuar em 1.618 municípios e 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) em todo o país.
A chegada dos novos profissionais ao DF marca um avanço significativo na consolidação da atenção primária como porta de entrada do SUS, contribuindo diretamente para a redução do tempo de espera por atendimentos e facilitando o acesso dos cidadãos à média e alta complexidade.
Desde o dia 2 de julho, médicos formados no Brasil com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) começaram a se apresentar às unidades de saúde. Já os médicos brasileiros com formação no exterior participarão, a partir de 4 de agosto, do Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), um treinamento essencial voltado à atuação em situações de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões onde atuarão.
“São mais de 3 mil profissionais que iniciam suas atividades dentro do Mais Médicos, qualificando o atendimento na atenção primária e reduzindo o tempo de espera. Além disso, o programa também investe na formação e qualificação desses profissionais, proporcionando oportunidades de especialização em Medicina de Família e Comunidade e mestrado profissional em Saúde da Família”, destacou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proenço.
Com cerca de 24,7 mil médicos em atuação em mais de 4,2 mil municípios, o Mais Médicos já cobre 94% do território nacional. A meta do programa é chegar a 28 mil profissionais, garantindo atenção básica de qualidade para mais de 63 milhões de brasileiros.
A distribuição das vagas foi definida a partir do estudo Demografia Médica 2025, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com a USP e a Associação Médica Brasileira (AMB), que analisa a proporção de médicos por habitante nas diferentes regiões do país. A prioridade foi dada a municípios com menor cobertura médica, sendo a maioria das vagas destinadas a cidades de pequeno porte (75,1%), seguidas por municípios de médio (11,1%) e grande porte (13,8%).
Mais do que reforçar o quadro de profissionais, o programa representa um compromisso contínuo com a universalização do acesso à saúde pública de qualidade. No DF, a chegada dos novos médicos representa esperança, cuidado e atenção às comunidades que mais precisam.
