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Condições de higiene bucal no Brasil são afetadas por fatores como o preço das consultas odontológicas e o deslocamento necessário para comparecer a elas
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A mais recente pesquisa do IBGE sobre a saúde bucal dos brasileiros revela que 11% da população nacional vive com a ausência total dos dentes. A faixa etária mais afetada por essa realidade é a de 45 a 70 anos, segmento no qual a perda dos dentes está entre os fatores que mais prejudicam a qualidade de vida. Os dados divulgados pelo IBGE se somam ao estudo “Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Auto Confiança”, da Edelman Insights, que revela que 38% dos brasileiros estão descontentes com sua aparência por causa do visual de seu sorriso e percebem que isso interfere em seu dia a dia. Os principais fatores de ameaça à saúde bucal dos brasileiros estão relacionados à falta de acesso a produtos para higiene bucal e à dificuldade de contratação de tratamentos odontológicos. Como retrato desse cenário, o artigo “Indicadores socioeconômicos e desigualdades em Saúde Bucal no Brasil”, publicado pelos pesquisadores Ronaldo Lira, Yuri Cavalcanti, Deborah Brito, Amanda Lima e Wilton Padilha, salienta que no país o acesso aos serviços odontológicos é limitado e desproporcional, sendo pautado pela desigualdade na distribuição assimétrica das condições de saúde dentro da população nacional. Prova disso é o fato de que 22,8% dos brasileiros sem nenhuma instrução ou sem ensino fundamental concluído, parcela da população que apresenta as mais difíceis condições de vida no país, estão completamente desdentados. Os brasileiros que têm que conviver com a ausência dos dentes todos os dias enfrentam desconfortos durante as refeições, preconceito nas atividades comuns do dia-a-dia e insegurança quanto a sua imagem, como é o caso de Maria de Lourdes de Almeida, que perdeu os dentes aos 46 anos e há 30 sofre com a situação. “Eu usei a minha primeira escova de dentes aos 17 anos, quando fui trabalhar na casa de uma família e a minha patroa me disse que era importante cuidar da minha boca se eu quisesse me manter no meu emprego. Desde aquela época, eu escovo, mas nunca fui de ir ao dentista, porque sei dos preços que cobram da gente. Quando cheguei aos 40, as dores nos dentes se intensificaram e para não ter um gasto constante com eles, resolvi tirar tudo e comprar uma dentadura, mas se for levar em conta o desconforto que tenho com ela, não acho que eu faria tudo de novo se pudesse mudar”, conta D. Maria. Conforme revela o exemplo de D. Maria, menos da metade da população nacional vai ao dentista com a frequência de no mínimo uma vez ao ano, por fatores como o gasto necessário para os tratamentos odontológicos e o tempo de espera e de deslocamento para comparecer às consultas. Neste cenário, mais de 60% daqueles que têm que conviver com a falta dos dentes integram as classes C e D, segmentos populacionais mais numerosos no Brasil e que também são os mais presentes nas regiões periféricas, além de serem os que mais sofrem com o atual desemprego. Em busca de contribuir para superar esta situação, a fintech MaisTODOS criou uma solução de crédito inteligente voltada ao parcelamento de tratamentos odontológicos. Com a solução oferecida pela fintech solidária, pacientes de clínicas populares da rede AmorSaúde – que já possui uma precificação abaixo da média do mercado e está presente em regiões periféricas de todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes – podem parcelar tratamentos odontológicos em até 24 vezes no boleto, sem entrada e sem comprometer o cartão de crédito. Desde a criação do programa de crédito, há um ano, a MaisTODOS já concedeu mais de R$ 35,5 milhões para tratamentos odontológicos nas clínicas AmorSaúde, promovendo a execução de 13.500 tratamentos odontológicos, que possibilitaram aos brasileiros, dar um sorriso seguro novamente. |
