Luxo, Lula e lençol Egípcio

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Cinco estrelas de altíssimo luxo, escolhido para acomodar Lula e Janja, o InterContinental Paris Le Grand é um dos mais exclusivos da França (Foto: Divulgação)

 


Comitiva presidencial ocupa suítes exclusivas no InterContinental Paris Le Grand enquanto governo eleva impostos; Presidência ainda não se pronunciou


A recente estadia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em Paris reacende o debate sobre o uso de recursos públicos para despesas consideradas supérfluas. O casal presidencial escolheu novamente o luxuoso hotel InterContinental Paris Le Grand, um dos mais requintados da capital francesa, para sua hospedagem durante viagem oficial à Europa. Segundo apuração, a fatura da hospedagem atinge R$ 1.223.518,84, custeada pelos cofres públicos.

Entre os destaques do hotel, está a Suíte Eugénie, uma acomodação de 229 metros quadrados distribuídos em dois andares, com quatro quartos, cozinha privativa, mobiliário de alto padrão e vista privilegiada para a histórica Ópera Garnier — fundada em 1669 por Luís XIV. Camas king size com lençóis egípcios e até um “menu de travesseiros” estão entre os mimos disponíveis à elite hospedada.

Além do presidente e da primeira-dama, integram a comitiva oito ministros, três senadores, quatro deputados federais e quatro assessores especiais, totalizando um grupo numeroso que amplia os custos da viagem.

Esta não é a primeira vez que Lula se hospeda no InterContinental. Em junho de 2023, o mesmo hotel já havia sido palco de outra passagem do presidente por Paris. Na ocasião, foram dois dias de estadia com custo estimado em R$ 728 mil, também pagos com recursos públicos.

A nova viagem ocorre no momento em que o governo federal anuncia aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida que tem impacto direto sobre o bolso dos brasileiros. A combinação entre elevação da carga tributária e gastos elevados com hospedagem internacional de alto padrão levanta questionamentos sobre as prioridades do Executivo.

A Presidência da República foi procurada para comentar os gastos e justificar os critérios da escolha hoteleira, mas não respondeu até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

Por Cláudio Humberto -Diário do Poder

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