Pesquisa Genial/Quaest: Eleição presidencial de 2026
Uma pesquisa recente da Genial/Quaest sobre a eleição presidencial de 2026 revela que, se as eleições fossem realizadas hoje, 55% da população não dariam uma nova chance ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Faltando dois anos e quatro meses para o pleito, Lula conta com o apoio para um novo mandato no Nordeste (60% x 48%), entre aqueles que ganham até dois salários mínimos (54% a 43%) e entre os que estudaram até o Ensino Fundamental (54% a 44%). Surpreendentemente, entre as mulheres, tradicionalmente um grupo de apoio, 52% se mostraram contrárias à reeleição do presidente, opinião compartilhada por 23% dos que votaram nele no segundo turno de 2022. Aqueles que não têm uma opinião formada ou preferiram não responder representam 3%.
Quanto aos candidatos elegíveis da oposição, Michelle Bolsonaro é citada como o nome mais indicado para enfrentar Lula por 28% dos entrevistados. No entanto, a ex-primeira-dama enfrenta uma rejeição de 50% do eleitorado. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é a segunda opção com 24% das preferências, mas sua rejeição é de 30%.
Os outros três governadores que disputam a herança eleitoral de Bolsonaro têm um apoio menor. Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, tem 10% das preferências, seguido por Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, com 7%, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, com 5%. Aqueles que não souberam ou não responderam somam 26%.
Em uma eventual disputa entre Lula e Tarcísio em 2026, 46% dos entrevistados votariam em Lula, enquanto 40% escolheriam Tarcísio. A região Nordeste garantiria a vitória do presidente, com Lula alcançando 66% dos votos, contra 25% do governador de São Paulo. Tarcísio, por sua vez, venceria por 45% a 39% no Sudeste; 46% a 41% no Sul; e 43% a 40% no Centro-Oeste/Norte. Lula teria vantagem entre as mulheres (50% a 33%) e em todas as faixas etárias.
A pesquisa, realizada entre os dias 02 e 06 de maio, ouviu presencialmente 2.045 brasileiros com 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.