Ameaças ao FCDF: Lula e aliados colocam em risco saúde, segurança e educação no Distrito Federal
Por Josiel Ferreira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece desconhecer os preceitos da legislação do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Em meio a uma sequência de ações políticas e administrativas, sua gestão tem promovido uma verdadeira perseguição ao governo de Ibaneis Rocha (MDB), colocando em risco o equilíbrio financeiro de Brasília e ameaçando levar a capital do país ao colapso.
Enquanto isso, gastos milionários em viagens internacionais e eventos polêmicos, como o chamado “Janjapalooza” — bancado com aportes de empresas estatais como Itaipu Binacional e Petrobras — geram questionamentos sobre a priorização do governo. Só neste evento, artistas petistas e apoiadores da campanha de Lula em 2022 receberam vultosos pagamentos de recursos públicos.
O presidente também selou alianças estratégicas com figuras políticas como Fernando Haddad (PT), ministro da Fazenda; Ricardo Cappelli (PSB); Rodrigo Rollemberg (PSB); Carlos Siqueira, presidente do PSB; e o ministro do STF Flávio Dino. O objetivo é consolidar uma base de apoio para as eleições de 2026, com a promessa de apoio ao governo federal em troca da revisão do cálculo do reajuste anual do Fundo Constitucional, que financia setores essenciais como segurança, saúde e educação no DF.
O aventureirismo de Cappelli
Ricardo Cappelli, figura central nessa articulação, tem demonstrado pouco conhecimento sobre a complexidade da administração do DF, uma região que abriga mais de três milhões de habitantes e cuja região metropolitana agrega outros dois milhões. Sua postura, marcada pela crítica à redução do orçamento do FCDF, acende o alerta. O fundo responde por quase 40% do orçamento da região e é vital para a manutenção de serviços essenciais.
Rui Costa e o pacote de maldades
Nos bastidores, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem trabalhado para enfraquecer Brasília. Durante as negociações do arcabouço fiscal, buscou incluir o FCDF em cortes que penalizariam ainda mais a população local. A tentativa de reduzir recursos destinados à saúde pública e às forças de segurança ocorre em um momento crítico, em que o DF enfrenta uma escalada de violência e desafios para proteger os três Poderes da República.
O impacto na população
O avanço do governo federal sobre o FCDF, fundo essencial para os cidadãos do DF, significa submeter a população a cortes em serviços públicos cruciais enquanto privilegia gastos excessivos em agendas paralelas. O retrocesso é evidente e coloca em risco não apenas o presente, mas também o futuro da capital federal.
Brasília, além de seu papel simbólico como sede do governo, é uma cidade que depende diretamente do FCDF para garantir uma qualidade de vida mínima a seus habitantes. Sem esses recursos, o caos se aproxima, comprometendo a segurança, a saúde e a educação da região.