Lula associa Bolsonaro a milícias, usa pandemia e Amazônia em debate na Band

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Petista gastou seu tempo antes de Bolsonaro e reforçou defesa a ataques relacionados à Petrobras

 

 

O candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou boa parte de seu tempo para falar sobre erros do governo de seu adversário Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia, especialmente no primeiro bloco. Comparou realizações de seu governo com o atual, interrompeu Bolsonaro pelo menos duas vezes e rebateu acusações com outras, como a sugestão de que o presidente poderia saber quem mandou matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) no Rio de Janeiro. Enquanto Bolsonaro associa Lula ao PCC, o petista liga rival a milicianos. Em dois blocos, Lula gastou seu tempo de 15 minutos antes de Bolsonaro.

O ex-presidente foi ao debate com um broche na lapela da campanha “Faça Bonito” em homenagem à Campanha Nacional de Mobilização de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, o que foi visto como provocação após a fala de Bolsonaro sobre adolescentes venezuelanas.

O petista foi indagado sobre corrupção na Petrobras e aproveitou seu tempo para falar sobre a indicação de diretores da companhia, apontando participação do Progressistas que na época integrava a coalisão do governo petista. Defendeu que a corrupção seja punida, sem que empresas sejam prejudicadas.

O ex-presidente usou parte do tempo para defender o meio ambiente, fazendo críticas às políticas do atual governo; também assumiu compromisso de manter independência entre os poderes e ampliar a transparência do orçamento público.

O petista chamou Bolsonaro de negacionista, disse que o presidente só inaugurou uma universidade aprovada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e criticou a falta de obras de infraestrutura.

Auxílio Brasil e orçamento

O jornalista da Band Eduardo Oinegue iniciou o debate com uma pergunta sobre Economia, e disse que existem dois tipos de despesa, uma de ordem constitucional, 96%, e outra que pode ser decidida pelo presidente. “Eu quero saber, para cumprir os projetos e programas que senhores propõem na campanha, os senhores vão cortar de onde? Dos 4% que comandam ou vão propor mudanças constitucionais para mexer nos outros 96%?”, questionou.

Primeiro a usar o recurso que permitia ao candidato sair do púlpito e andar pelo estúdio, Lula iniciou o debate falando sobre a posição do PT diante do auxílio emergencial.

“O Partido dos Trabalhadores tinha proposto antes de votar nos 600 reais de auxílio emergencial, quando o presidente então propunha 200 reais. A Câmara votou 500 e ele propôs 600, depois ele reduziu para 400 e agora mandou os 600 só até 31 de dezembro”, pontuou.

Depois, Lula foi o primeiro a perguntar. “Eu estou candidato na perspectiva de reconstruir este país”, disse enumerando realizações de seus governos e emendou a pergunta a Bolsonaro sobre o número de universidades que o governo dele já fez.

 

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