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Presidente destina R$ 6,7 bilhões para compra de um milhão de toneladas e reduz impostos sobre importação do grão
No sábado, 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua frustração e preocupação com o alto preço do arroz nos supermercados. Durante a inauguração de obras na rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos (SP), Lula mencionou que a disparada nos preços do arroz o deixou “nervoso” e “um pouco irritado” durante a semana. Ele revelou que o governo alocou R$ 6,7 bilhões para importar o produto, que será adquirido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“Esta semana fiquei meio nervoso porque vi o preço do arroz muito caro no supermercado. Esta semana eu fiquei um pouco irritado porque o preço do arroz, o pacote de 5 kg, em um supermercado, estava R$ 36, no outro estava R$ 33”, relatou Lula. Para lidar com a situação, ele convocou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a Conab e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Juntos, decidiram importar um milhão de toneladas de arroz para equilibrar os preços no mercado interno.
Além disso, Lula anunciou que o vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, assinou uma redução dos impostos sobre a importação de arroz. O governo editou duas medidas provisórias (MPs) para facilitar essa importação, como parte das ações para mitigar os efeitos do desastre climático no Rio Grande do Sul.
O evento contou com a presença de várias autoridades, incluindo Alckmin, os ministros Renan Filho (Transportes), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e os deputados federais Alencar Santana Braga (PT-SP) e Jilmar Tatto (PT-SP). Alencar Santana, pré-candidato a prefeito de Guarulhos, discursou em tom de campanha, destacando a frequente visita de Lula à cidade como demonstração de compromisso com a população local. Renan Filho elogiou Alencar por seu empenho nas obras e no crescimento de Guarulhos.
Lula também aproveitou a ocasião para fazer campanha, ressaltando que seu governo aumentou o salário mínimo duas vezes em 2023 e que investiu mais em rodovias em um ano do que o governo anterior em quatro anos, numa crítica indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele concluiu afirmando que planeja investir mais em educação para evitar gastos com “cadeias” no futuro.
