Limitação Política como Subterfúgio

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Aderval Andrade

Por Aderval Andrade

 

Como forma de imparcialidade, falarei de forma geral, sem crenças, opiniões ou políticas próprias. No entanto, posso mencionar algumas das limitações políticas que geralmente são discutidas em relação à autonomia dos agentes políticos, desde um vereador ao presidente da República, ressaltando uma pressão muito grande ao executivo por parte do poder legislativo.

 

A limitação política pode refletir e amplificar os preconceitos presentes nos diversos campos de atuação do político para demonstrar uma certa empatia com seus eleitores e garantir a manutenção no poder. Se as manifestações ou a falta de consenso entre o poder executivo e o legislativo forem ao extremo, somente a população será prejudicada, pois as limitações, na verdade, são uma construção dos agentes políticos para com isso se manterem em evidência, conforme a conveniência do momento.

 

Quantos de nós, no decorrer da vida, encontramos figurinhas políticas pulando de galho em galho, sem fidelidade ao que chamam de grupo político, trocando de lado com a maior facilidade, e assim segue a boiada. O presente texto expõe apenas uma realidade vivida por muitos, mas sentida por todo povo, um jogo muito rasteiro de pessoas que alegam limitações apenas para alcançar as metas de se manter no poder, e assim caminha a humanidade.

 

É preciso maior vigilância com essa situação crescente de personagens no meio político, parece até que alguns estão vivendo em um filme, e o povo sofre com o terror praticado, falta a efetivação das políticas públicas necessárias ao mínimo existencial da população, e mesmo assim, alguns demonstram a existência de um suposto mar de rosas.

 

A concentração de poder é algo preocupante, precisamos estudar maneiras de descentralizar, e somente com novos gestores capazes de elevar a prestação de serviços ao público da maneira ideal, teremos políticas públicas eficazes. É preciso desenvolver ferramentas capazes de atendimento em massa da população, facilitando o acesso aos serviços prestados pelo Estado; caso contrário, o caos se instalará. Não é possível que uma pessoa fique horas ou dias em filas de hospitais, UBS e dos CRAS, quando um simples aplicativo pode fazer o cadastro e o pré-agendamento, de forma transparente com o usuário dos serviços públicos.

 

Com a ajuda da inteligência artificial, podemos usar e disseminar informações verdadeiras, sem manipulação, ajudando no acesso aos usuários dos serviços públicos, auxiliando na melhor gestão do Estado na oferta de serviços.

 

Com o uso de forma responsável, a rápida evolução da inteligência artificial pode contribuir e aumentar a capacidade das instituições e dos governos para desenvolver mecanismos adequados na otimização da gestão, com uso inclusive nas áreas de segurança, saúde e educação. Enfim, a sociedade precisa considerar e debater essas questões, evitando que as supostas limitações políticas sejam um subterfúgio aos políticos prolixos, que habitualmente levam ou tentam levar o povo no banho-maria. Precisamos de gestores capazes de pensar e executar fora da caixa; não haverá resultado diferente fazendo a mesma coisa.

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