Veículos de comunicação norte-americanos discordam sobre Biden ter 264 ou 253 votos no Colégio Eleitoral; ainda assim, resultados dos estados de Nevada e Geórgia poderão ser cruciais para as eleições presidenciais.
Mais cedo, Donald Trump também utilizou a rede social para clamar a sua vitória na Pensilvânia, na Geórgia e na Carolina do Norte, onde a contagem das cédulas ainda não terminou.
O presidente também reivindicou o estado do Michigan, vencido por Joe Biden, alegando que “houve um grande número de cédulas rejeitadas secretamente, como foi amplamente relatado”.
As postagens tem recebido um selo de alerta do Twitter criado especialmente para eleições norte-americanas, que avisa o usuário de que os conteúdos compartilhados “são contestáveis e podem ter informações incorretas sobre como participar de uma eleição ou de outro processo cívico”.
Nesse contexto, Mitch McConnell e Marco Rubio, principais líderes do partido republicano, não demonstraram apoio às acusações de Trump. “Levar dias para apurar os votos, legalmente, não é uma fraude”, escreveu Rubio em seu perfil no Twitter.
Até a manhã desta quinta (5), Biden detinha a liderança em Nevada, que deve retomar a contagem das cédulas nas próximas horas. Ali, segundo a The Associated Press, 49,3% dos votos são favoráveis ao democrata, contra 48,7% ao republicano.
A disputa também está acirrada na Geórgia, onde Trump lidera com 49,6% dos votos, uma diferença pequena para os 49,2% de Biden.
A diferença é um pouco maior na Carolina do Norte, com 50,1% dos votos para o republicano e 48,7% para o democrata, e na Pensilvânia, com 50,7% dos votos para Trump e 48,1% para Biden.
Como Nevada representaria exatos 6 pontos no Colégio Eleitoral, a vitória de Biden ali e no Arizona bastariam para ele ser eleito o novo presidente dos Estados Unidos.
Já a reeleição de Trump aconteceria se, além de obter os 20 pontos da Pensilvânia, os 16 da Geórgia e os 15 da Carolina do Norte, o republicano levasse também Nevada. Com agências notícias internacionais.