Mais uma vez, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão desta terça-feira (21), manteve a escrita e prorrogou a liberdade do ex-ministro da Casa Civil dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, um dos fundadores do PT, José Dirceu.
O petista fora condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4 Região (TRF-4) a 30 anos e 9 meses de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Agora, ele deverá ficar em liberdade pelo menos até o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgar recurso contra a sentença de condenação.
A dupla de ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, invariavelmente, reponsáveis pela fama da segunda turma acatar recursos de soltura lograram êxito.
Com a decisão ratifica-se pelo placar de 3 votos a 2, liminar de junho que soltou o réu. Dirceu cumpria pena no Complexo Penitenciário da Papuda. Foram favoráveis à manutenção da decisão os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Como já é mais comum do que coincidência, os contrários foram Edson Fachin e decano Celso de Mello. O alvará de soltura da Segunda funcionou de novo para as defesas.
Além de liberar Dirceu a 2ª Turma também manteve solto o ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu, que, assim como Dirceu, havia sio beneficiado com medida similar. E a votação dos ministros foi idêntica.
Da Redação