Leucoplasia na garganta da Lula é ‘lesão pré-maligna’

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Foto: Divulgação PT

 

Exames apontam “ausência de neoplasia” e confirmam lesões leucoplásicas

 

Apesar de afirmar “ausência de neoplasia”, que define uma lesão que pode ser maligna, o boletim médico do Hospital Sirio Libanês, divulgado na manhã desta segunda-feira (21) indica a existência de “leucoplasia da prega vocal esquerda” do presidente eleito Lula, que foi submetido a cirurgia neste fim de semana.

Leucoplasia é definida como uma mancha ou placa branca, com bordas irregulares, firmemente aderida a uma mucosa, geralmente na boca, como acontece a Lula.

Trata-se de “lesão pré-maligna” geralmente causada pelo tabagismo ou etilismo e, quando aumenta de tamanho, possui de 70% a 100% de se transformar em um carcinoma de células escamosas; quando não aumenta de tamanho, a chance de se transformar em câncer cai para 3% a 15%.

Todas as leucoplasias deveriam ser tratadas como lesões pré-malignas por dentistas e médicos, independente de serem proliferantes ou localizadas, de acordo com especialistas. Mesmo que a leucoplasia esteja regredindo, nenhum tratamento previne sua reincidência ou transformação maligna. Todas leucoplasias exigem biópsia para análise histológica.

O boletim médico, na íntegra

O Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada ontem, no Hospital Sírio-Libanês, para a realização de uma laringoscopia para retirada de leucoplasia da prega vocal esquerda. O procedimento mostrou ausência de neoplasia.
Ele teve alta hoje, às 7h45, e foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Artur Katz, Dr. Rubens Brito, Dr. Rui Imamura e Dr. Luiz Paulo Kowalski
Dr. Luiz Francisco Cardoso, Diretor de Governança; Dr. Ângelo Fernandez, Clínica Diretor Clínico.

A leucoplasia

Lesões leucoplásicas são encontradas em 1 a 5% da população mundial, de acordo com a enciclopédia Wikipedia. É encontrada com maior frequência em adultos entre 40 e 75 anos de idade e são duas vezes mais comuns em homens.

A incidência é muito maior entre fumantes e etilistas. O consumo do tabaco e do álcool simultaneamente é o principal fator de risco para desenvolver uma leucoplasia. A prevalência é maior em países com elevado consumo de álcool e tabaco, como França e Rússia, e muito menor no Oriente Médio (0,48%).

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