A senadora Leila Barros se filia nesta tarde de quarta (18) ao Cidadania. Ela saiu do PSB, no qual conseguiu ganhar a eleição como primeira mulher a ingressar no Senado, sendo natural de Brasília
Um dos fatores da transferência do PSB para o Cidadania foi o diretório da primeira legenda ter entrado com uma ação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) cobrando R$ 102,5 mil da senadora. Na quarta (21 de julho), o processo foi distribuído à 22ª Vara Cível de Brasília.
No início de agosto deste ano ela informou que não fora notificada da ação que cobra contribuição pelo mandato.
Segundo o PSB Nacional, a parlamentar deixou de pagar a contribuição mensal de detentores de mandato eletivo. O repasse de 10% do rendimento bruto é previsto no Estatuto do PSB. Mas, conforme alega o partido, Leila não pagou R$ 3.376,30 mil por mês, entre março de 2019 e junho de 2021, somando uma dívida de R$ 102.481,75, já contando com a correção dos valores.
“Ao ingressar no Partido Socialista Brasileiro e disputar eleições sob a legenda partidária, a requerida estava plenamente ciente das disposições contidas no Estatuto partidário e de seus deveres como filiada”, argumentou o Diretório Nacional do PSB. Nesse processo, o partido é representado pelo advogado Rafael Carneiro, do escritório Carneiros e Dipp Advogados.
Leila foi jogadora e atleta da seleção brasileira de vôlei. Durante a gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), comandou a Secretaria de Esportes do DF.
Projetos de Leila:
Lei nº 14.132 -Tipifica como crime a prática do stalking;
Lei nº 14.066 – Traz novas regras para a segurança de barragens, incluindo punições, para impedir acidentes como os de Brumadinho e Mariana;
Lei nº 14.189 – Estabelece normas para ajudar as Santas Casas e os hospitais sem fins lucrativos.