Lavador de carros escapou de queda no Eixão por pouco

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“Subi correndo. Olhei pra trás e vi tudo caindo”. O relato é do lavador de carros José Ferreira da Silva, que trabalha há 25 anos no viaduto que desabou parcialmente na Galeria dos Estados, na área central de Brasília, na manhã desta terça-feira (6). À TV Globo, ele relatou os momentos de pânico no local.

O bloco de asfalto cedeu por volta das 11h45, segundo o Corpo de Bombeiros. Nesse momento, Ferreira tinha acabado de almoçar embaixo daquele mesmo trecho, e se levantou para pegar água. Segundo ele, foi possível ver a rachadura crescendo, “de cima para baixo”.

Segundo ele, havia sim sinal de que a estrutura não estava em perfeito estado. Ele aponta problemas como infiltração ou piso balançando. Ele também disse ter comentado sobre a estrutura frágil do local no dia anterior.

O lavador disse conhecer os donos de três carros que foram atingidos. “Um deles sempre cochila uma hora e meia no carro. Só que um amigo veio e puxou ele para almoçar. Não deu tempo de chegar no restaurante que desabou.”

“Eu tenho 42 anos de idade, a minha filha mais velha tem 23. A minha netinha tem 3 anos. O sustento delas, eu tirei todo daqui. Foi praticamente meu primeiro emprego”, diz.

Desabamento

O pedaço de um viaduto no Eixão Sul, na área central de Brasília, desabou por volta das 11h45 desta terça-feira (6/2) na altura da Galeria dos Estados, a menos de 1 km da Rodoviária do Plano Piloto. Duas das três vias que seguem no sentido norte despencaram.

 Dois carros foram soterrados e dois ficaram danificados. Mesas de um restaurante chamado Churrascaria Floresta também ficaram soterradas. Ainda assim, não houve vítimas. O governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), admitiu que o local precisava de manutenção.

O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Henrique Luduvice, disse que outras partes do Eixão podem estar comprometidas. Ele reconheceu fissuras e trincas na área como “causas prováveis” do desabamento. O motivo exato só poderá ser definido após perícia.

Fonte: G1

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