Polícia Civil do Rio mira lavagem de dinheiro do Escritório do Crime

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Entre os alvos estão suspeitos de lavagem de dinheiro na construção e venda de prédios na Muzema, onde um desabamento matou 24 pessoas em 2019

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou há pouco a Operação Blood Money, contra a milícia Escritório do Crime, que atua em favelas da Zona Oeste da capital fluminense. Entre os alvos estão suspeitos de lavagem de dinheiro na construção e venda de prédios na Muzema, onde um desabamento matou 24 pessoas em 2019.

Ao todo, policiais cumprem 23 mandados de prisão temporária e 63 mandados de busca e apreensão.

Relatório de inteligência da Polícia Civil identificou movimentações financeiras atípicas praticadas por pessoas físicas e jurídicas em curto período de tempo. Elas também tiveram contas bloqueadas e bens sequestrados, por determinação da Justiça no Rio.

“O relatório apontou que apenas dois dos investigados movimentaram juntos cerca de R$ 8,5 milhões em pouco mais de um ano, em transações realizadas, em grande maioria, com outros integrantes do grupo paramilitar. Essas movimentações não são compatíveis com o que os investigados afirmam ser”, diz a polícia.

A milícia Escritório do Crime teve como chefe o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães de Nóbrega (Foto), ligado ao ex-PM Fabrício Queiroz. Capitão Adriano, como era conhecido, foi morto no início de 2020 numa operação policial na Bahia.

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