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Locutor esportivo enfrenta bloqueio após não formalizar exclusão de antigo sócio de empresa na Itália
A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio das contas pessoais do renomado locutor esportivo Galvão Bueno em um processo movido por um antigo sócio na vinícola Bueno Wines Itália, localizada na região da Toscana, com representação no Brasil.
De acordo com informações da coluna de Rogério Gentile no portal UOL, o montante encontrado nas contas de Galvão Bueno é de R$ 36,87. O processo foi movido por Alex Reiller de Moraes, que detinha 10% das cotas da empresa e era seu administrador. Os sócios romperam em 2018, mas Galvão não encerrou a empresa nem formalizou a exclusão de Moraes do quadro societário.
Na ação, Moraes alegou que a falta de formalização estava prejudicando seus interesses, impedindo-o de entrar em outras sociedades e expondo-o ao risco de ser responsabilizado por ações da Bueno Wines.
A Justiça deu razão a Moraes, ordenando a exclusão do nome dele como sócio da empresa. No entanto, Galvão Bueno não entregou todos os documentos solicitados pela Justiça, resultando em uma multa de R$ 71,5 mil, que também não foi paga. Como consequência, as contas do locutor foram bloqueadas, por ordem do juiz Marcelo Augusto Oliveira. A empresa Bueno Wines também teve suas contas bloqueadas, com cerca de R$ 51 mil retidos.
Na defesa, Galvão Bueno argumentou que encerrar a sociedade requereria um pagamento significativo na Itália e que não houve acordo entre os sócios sobre como efetuar esse pagamento. Ele também contestou o valor da multa, alegando que foi calculado de maneira inadequada, resultando em prejuízos desproporcionais e ilegais.
A situação legal continua se desenrolando enquanto o locutor busca resolver os problemas relacionados à empresa.
