Juiz decreta sigilo em investigação de acidente que matou Teori

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O juiz federal Raffalle Felice Pirro, da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis (RJ), determinou nesta segunda-feira que deve tramitar em sigilo de Justiça o inquérito instaurado para investigar o acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e outras quatro pessoas. O bimotor KingAir, prefixo PR-SOM, caiu no mar a dois quilômetros da pista de pouso de Paraty (RJ), na última quinta-feira.

As investigações estão a cargo da superintendência da Polícia Federal em Angra dos Reis, chefiada pelo delegado Adriano Antonio Soares, e do Ministério Público Federal (MPF), sob responsabilidade da procuradora Cristina Nascimento de Melo.

Gravador ‘danificado’

De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), o gravador de voz recolhido nos destroços do avião foi danificado pelo contato com a água.

A água atingiu, de acordo com os militares encarregados das investigações, a “base” do equipamento, onde estão cabos e circuitos que fazem a ligação para armazenamento das informações.

A outra parte do gravador, que armazena os dados gravados, é, segundo o Cenipa, “altamente protegida”. O aparelho registra conversas na cabine da aeronave e pode ajudar os investigadores a entender o que aconteceu momentos antes da queda.

O gravador de voz, que chegou no sábado a Brasília para ser analisado no Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Gravadores de Voo (Labdata), precisará ser submetido a secagem, verificação da integridade das gravações, degravação dos dados e sua transcrição.

“O tempo de duração de todo o processo depende das condições do equipamento”, afirma o Cenipa, em nota.

(Com Estadão Conteúdo)

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