Jornalista Audálio Dantas morre em SP

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O jornalista e escritor alagoano Audálio Dantas morreu, na tarde desta quarta-feira (30), aos 88 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Premiê e lutava contra um câncer de intestino.

Segundo informações publicadas no G1 de São Paulo, Audálio havia se operado em 2015, mas a doença atingiu fígado e pulmões depois disso. O corpo dele deve ser velado na Câmara Municipal.

“Estive com o Audálio na sexta-feira passada, em São Paulo. Ele estava hospitalizado. Conversamos um bom tempo, apesar da debilidade física dele. Era de uma resistência e alegria de viver impressionantes”,  comentou o secretário de Comunicação de Alagoas, jornalista Ênio Lins, com quem Audálio mantinha um relacionamento de amizade e companheirismo.

“Audálio é um nome emblemático para o jornalismo brasileiro de todos os tempos”, diz Ênio Lins, ao lembrar que foi Audálio, nos anos 1950, que descobriu Maria Carolina de Jesus, uma negra, ‘favelada’, catadora de papel, que tinha um livro escrito e guardado. “Graças a ação de Audálio, ela conseguiu lançar o livro e virou uma celebridade à época”, conta Lins.

Natural da cidade de Tanque D’Arca, Audálio Dantas Dantas foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo à época do assassinato do jornalista Vladimir Herzog. Foi premiado pela ONU por sua luta em favor dos direitos humanos. Em 1978 foi eleito deputado federal pelo MDB.

Audálio Dantas foi o primeiro presidente eleito por voto direto da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Era vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e diretor executivo da revista Negócios da Comunicação. Com informações do TNH1.

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