Janeiro Roxo: Infectologista alerta para a importância de diagnosticar e prevenir a hanseníase

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Foto: Divulgação

 

 

 

O Janeiro Roxo e o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase (30/1) marcam a conscientização para os cuidados preventivos, diagnóstico precoce e tratamento eficaz para interromper a disseminação da doença

De acordo com José David Urbaez, infectologista do Exame Medicina Diagnóstica – pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do país – a transmissão da hanseníase ocorre por via respiratória, durante a tosse ou espirro, a partir do contato muito próximo e por longo período de exposição com a pessoa infectada. “Estamos falando de anos de convívio com a pessoa infectada. Além disso, essa infecção depende da genética e imunidade de cada pessoa”, explica o especialista.

Apesar de ter cura, a hanseníase pode causar deformidades e incapacidades físicas se o diagnóstico for demorado ou o tratamento for inadequado. “O tratamento se faz com a poliquimioterapia, que é um tratamento único, formado por três medicamentos orais de baixa complexidade. São medicamentos distribuídos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e que não têm efeitos colaterais importantes”, detalha Urbaez.

Outra medida importante para prevenir a infecção pela hanseníase nos contactantes é a imunização com a aplicação da vacina BCG, que é utilizada também contra a tuberculose. Segundo Urbaez, ainda não existe uma vacina anti-hanseníase, mas a BCG tem se mostrado eficaz. “Sabe-se que, em se tratando também de outra doença por bactérias, a resposta à vacina estimula de forma ampla elementos que são muito potentes no controle da própria hanseníase.”

O Brasil é o segundo país com mais casos da hanseníase, atrás apenas da Índia, e concentra 92% dos registros da doença em todo o continente americano. Por ano, são registradas cerca de 30 mil ocorrências, incluindo em crianças e adultos, com maior incidência nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, conforme os mais recentes dados levantados pela Dahw Brasil – ONG de assistência a pacientes com hanseníase.

Por Pollyana Cabral

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