Janaína defende que Moro deve ser pré-candidato a presidente ou ao Senado

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Para a deputada estadual, ele é odiado por petistas e bolsonaristas e precisa se reposicionar. 

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou, nesta terça-feira, 23, o ex-juiz Sergio Moro suspeito no caso do tríplex do Guarujá, que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A suspeição divide juristas e lideranças políticas. Para a deputada estadual, Janaína Paschoal (PSL), a decisão pode ser vista como uma forma de minar a possível candidatura do ex-ministro da Justiça à Presidência em 2022. Por isso, a jurista defende a necessidade de um posicionamento claro de Moro sobre a disputa eleitoral. Janaína fez a sugestão em entrevista à Jovem Pan nesta quarta (24).

“Ele precisa sair da toga do juiz e começar a tratar de outros temas. Deve se manifestar como pré-candidato, seja à Presidência, se entender que ainda não é o momento, seja ao Senado Federal. Com conhecimento jurídico que ele tem seria grande nome no Senado. Na medida que ele se manifestar, vai ficar mais claro que movimentos todos têm o intuito de miná-lo como potencial candidato para 2022.”

A parlamentar citou as possíveis  dificuldades enfrentadas por Moro para a conquista de um eleitorado.

Segundo Paschoal, o ex-juiz é odiado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, assim como por defensores do ex-presidente Lula, o que dificulta o cenário.

“O ex-ministro está em uma situação difícil porque ele é odiado pelos petistas pelo seu papel brilhante na Lava Jato e, hoje, é odiado de maneira injusta pelos bolsonaristas porque não conseguiu conviver com presidente. As pessoas têm que entender que o presidente é uma pessoa difícil, gente. Ele é uma pessoa difícil. Sai uma criatura da magistratura para trabalhar com uma criatura como Bolsonaro é difícil dar certo”, disse, citando que, pelas situações, há uma “resistência” a Moro na política.

“Ou o ex-magistrado se manifesta, percebe que ele não é mais juiz, que pode falar e deve falar, ou a situação dele vai ficar muito difícil.”

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