“O que aconteceu após o crime, a polícia fez uma escuta que foi colocada no automóvel, e em conversa com um acompanhante, fez relatos do que tinha acontecido, ou seja, confessou ter mantido, na voz dele, relação com uma pessoa completamente embriagada”, ponderou o professor e jurista Wálter Maierovitch
O jogador Robinho foi condenado a 9 anos de prisão em segunda instância, nesta quinta-feira (10), por estupro coletivo.
O julgamento ocorreu na Itália, em um colegiado formado por três juízas. Ele ainda tem um último recurso no Supremo Tribunal. A pena foi confirmada pelo advogado do atleta.
Robinho e outros quatro brasileiros são acusados de terem participado do estupro de uma jovem de origem albanesa em uma boate na cidade de Milão, em 2013.
Em entrevista para a CNN, o professor e jurista Wálter Maierovitch comentou a decisão.
“Todos os magistrados condenaram o Robinho, e todos analisando profundamente a prova. Eu acho que o caso do Robinho gerou uma condenação em razão da investigação e de um modelo que não é adotado do Brasil. O que aconteceu após o crime, a polícia fez uma escuta que foi colocada no automóvel, e em conversa com um acompanhante, fez relatos do que tinha acontecido, ou seja, confessou ter mantido, na voz dele, relação com uma pessoa completamente embriagada”.