A entrega deve durar uma semana, totalizando 3,4 milhões de doses. Segundo o presidente do órgão, Dimas Covas, o governador de São Paulo, João Doria, orientou uma mudança no funcionamento da fábrica, com escalas maiores e aumento no número dos funcionários para que mais imunizantes sejam fabricados.
“Como previsto, amanhã nós iniciamos a entrega da produção que nós iniciamos com a chegada do primeiro lote de matéria prima da China”, pontuou Covas em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 22.
A entrega de doses ao governo federal por parte do instituto é marcada por trocas de farpas e polêmicas.
Enquanto o Ministério da Saúde criticou o fabricante da CoronaVac na última quinta-feira, 18, por não conseguir entregar em fevereiro as 9,3 milhões de doses prometidas para o mês, o presidente Dimas Covas afirmou que a pasta ignorou ofícios enviados em julho, agosto e outubro, querendo passar a responsabilidade do atraso do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) chinês para o órgão.
Com a distribuição de doses prevista para os próximos dias, o governo do estado deve anunciar o novo ritmo de vacinação na próxima sexta.
“Se nós tivéssemos mais vacinas, provavelmente, estaríamos num ritmo mais acelerado, porque a capacidade do estado de São Paulo, tanto na sua compra de insumos, na sua logística, e a capacidade do municípios em criaram estratégias de vacinação, realmente são excepcionais, mas precisamos de mais vainicas”, afirmou a coordenadora de controle de doenças da Secretaria de Saúde, Regiane de Paula.