Inflação em Brasília tem aumento de 0,46% em novembro

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A inflação no Distrito Federal teve aumento de 0,46% em novembro comparado aos resultados do mês anterior, segundo o Indice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). A variação em 12 meses ficou em 4,31%.

“Apesar de termos uma inflação maior do que a média nacional, estamos abaixo da meta, o que mostra uma inflação em nível social, melhor do que em anos anteriores, quando chegou a cerca de 10%.”, apontou o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da companhia, Bruno de Oliveira Cruz.

O resultado de novembro coloca Brasília como a quinta maior inflação entre as cidades pesquisadas: Goiânia (0,96%), São Paulo (0,58%), Porto Alegre (0,55%), Campo Grande (0,5%) e DF (0,46%).

O aumento do mês foi puxado pelo setor de alimentos e bebidas, que cresceu 0,76% em relação ao mês anterior. O setor representa cerca de 30% do consumo das famílias do Distrito Federal. crescimento pode ser explicado por características locais.

“Um dia de racionamento [no fornecimento de água] faz com que o comércio tenha de se adaptar e implementar uma nova forma de conduzir o estabelecimento. Isso justificaria o aumento”, explica a a gerente de Contas e Estudos Setoriais, Clarissa Jahns Schlabitz.

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) –  o consumo das famílias com renda mensal de um a cinco salários mínimos – também foram apresentados nesta quinta (14). O índice também teve aumento: 0,55% em comparação ao registrado em outubro.

O maior aumento registrado foi no setor de habitação, resultado puxado pela elevação na energia. De acordo com a gerente de Contas e Estudos Sociais da Codeplan, o reajuste anual da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que ocorreu no fim de outubro, impactou as contas dos moradores de Brasília. Em setembro, pagava-se um adicional de R$ 2 a cada 100 quilowatts/hora; em outubro, esse valor passou para R$ 3,50.

O INPC apresentou ainda aumento nos setores de vestuário (0,91%), transportes (0,86%), alimentação e bebidas (0,48%), despesas pessoais (0,13%), educação (0,20%) e saúde e cuidados pessoais (0,09%).

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